Cidadeverde.com

Lula vê sessão na sede de sindicato ao lado de Dilma

Imprimir

Foto: Marcos Alves

Ao lado de dirigentes e lideranças petistas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acompanha nesta quarta-feira o julgamento que decidirá o seu futuro na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Foi no comando da entidade nos anos 1970 que Lula se projetou na política nacional.

Cerca de 200 pessoas acompanham pelo telão a sessão do STF num salão decorado por bandeiras do Brasil. O voto do ministro Gilmar Mendes, a favor do habeas corpus de Lula, foi comemorado com euforia por simpatizantes do PT que assistiam ao julgamento num salão que fica no terceiro andar.

Lula, no entanto, optou pela cautela. De acordo com o presidente do PT de São Paulo, Luiz Marinho, que estava ao lado do ex-presidente, o clima era diferente no segundo andar. Na sala da direção da entidade, Lula estaria mais contido.

— Ele (Lula) não comemorou. Falou: vamos aguardar — relatou Marinho.

Depois do julgamento, o ex-presidente deve se reunir com dirigentes petistas no próprio sindicato para definir os rumos que o partido irá tomar com base na decisão.

Lula assiste ao julgamento ao lado da ex-presidente Dilma Rousseff e dos governadores petistas Fernando Pimentel (Minas), Wellington Dias (Piauí) e Tião Vianna (Acre). Também estão com o líder petista Márcio Macedo, um dos vice-presidentes do PT, o presidente do PT de São Paulo, Luiz Marinho, o presidente da CUT, Vagner Freitas, e os ex-ministros Miguel Rossetto e Carlos Gabas.

O ex-presidente chegou ao sindicato um pouco antes das 11h30, depois de deixar o seu apartamento, a poucos quarteirões de distância. Até o começo do julgamento, Lula não subiu nenhuma vez ao terceiro andar do prédio, onde estão concentrados os seus apoiadores. Boa parte do grupo é formado é por militantes da Ocupação Povo Sem Medo, do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MTST), que fica em São Bernardo. Vestidos, na sua maioria de vermelho, os militantes ocupam o salão do terceiro andar do prédio do sindicato.

Na primeira meia hora de julgamento, não havia transmissão da sessão do STF no local. Uma banda tocava forró, enquanto os ministros em Brasília já decidiam o futuro de Lula, e parte dos presentes arriscava alguns passos. Só após as 14h30, quando ministro Edson Fachin concluía o seu voto, é que o telão foi ligado.

Fonte: G1

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais