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Corinthians leva 37 mil torcedores em treino aberto antes da final

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A torcida do Corinthians prometeu compensar a mudança do treino aberto do clube da manhã do sábado para a noite da sexta-feira com uma festa “jamais vista”, cumprindo suas palavras antes mesmo da atividade começar na Arena Corinthians. Com um corredor inédito em tempos de distanciamento entre torcedores e jogadores, os 37 mil representantes da Fiel praticamente carregaram o elenco para o treinamento e terminaram o dia dentro do gramado do estádio, dois dias antes da final, marcada para as 16h (de Brasília) do domingo, em Itaquera.

O primeiro ato dos torcedores se deu por volta das 19h, quando foi iniciada uma aglomeração logo abaixo do viaduto que faz a ligação entre a parte de trás do estádio e a avenida Radial Leste, a principal da região da arena. A ideia era que o ônibus parasse por ali, desembarcasse os jogadores e eles caminhassem dali até o local do treinamento, localizado a cerca de 300m do ponto de descida.

Com o grande número de aficionados, porém, o ônibus se viu cercado muito antes do local combinado, precisando atravessar uma multidão para chegar ao ponto. Percebendo isso, os responsáveis pela ideia pediram que os atletas desembarcassem alguns metros antes e encarassem o calor da torcida, protegidos apenas por poucos seguranças para os 32 jogadores da atividade, além da comissão técnica.

Assim que a porta saiu, todos os que estavam no entorno do veículo tentaram chegar próximos à porta de saída, festejando cada um dos atletas que deixavam o ônibus. Balbuena foi quem abriu o caminho, mas foi tão assediado durante o percurso que demorou bem mais do que os nomes menos conhecidos do grupo de atletas, como o zagueiro Léo Santos e o lateral esquerdo Juninho Capixabas, alguns dos primeiros a chegar ao estacionamento.

Rodriguinho e Cássio receberam muita atenção dos alvinegros, que tentavam alguma interação na rara oportunidade de ter contato direto com os ídolos. Nesse meio, o turco Kazim, que pouco tem atuado nesta temporada e ficou relegado à terceira opção no ataque, provocou euforia nos torcedores, que o abraçaram, pularam e não pararam de gritar “Kazim, Kazim, Kazim” até ele sair da “confusão”.

Passado o corredor de corintianos presente ao local, sem qualquer registro de problemas tanto por parte da torcida quanto por parte dos jogadores, os atletas tentaram retomar o fôlego no gramado. Muitos tomaram mais de um copo de água quando subiram ao gramado e conversaram em meio a risadas sobre o que acabara de ocorrer. Fagner e Romero eram os mais entusiasmados, simulando pulos e empurrões ao tratar do tema.

Dentro do estádio, que recebeu seu maior público desde que se desenvolveu a ideia dos treinos abertos, superando justamente os 32 mil presentes na véspera do Derby do Brasileiro do ano passado, em Itaquera, a festa continuou. Assim que os torcedores também ocuparam o gramado, muitos fogos de artifício e sinalizadores foram acendidos, causando uma fumaça que sobrevoou o gramado durante os 90 minutos de atividade.

Enquanto os atletas jogavam um “rachão”, a torcida fez questão de cantar gritos em homenagem aos atletas. “Não é mole não, o Cássio é do Corinthians e também da Seleção”, “Olê, lê, olá, lá, o Romero vem aí e o bicho vai pegar” e “Doutor eu não me engano, o Kazim é corintiano” reviveram uma tradição abandonada após o rebaixamento à segunda divisão, quando os jogadores tinham seus nomes gritados antes do apito inicial.

Assim que outro apito soou, o de encerramento da movimentação, os jogadores se perfilaram para agradecer o apoio da torcida, fazendo uma volta no gramado. Quando todos se encaminharam para o vestiário, veio o ato final: invasão do gramado, partido da arquibancada Sul e depois dos outros setores, dominando o gramado em poucos minutos.

Nem mesmo os pedidos do alto-falante, lembrando que haverá o jogo no local contra o Fluminense, no dia 15, pelo Brasileiro, impediram a permanência de milhares de pessoas ali, ajoelhando-se, tirando fotos e ignorando o alerta para que não fosse arrancada a grama. O ato final, antes de entregar o time apenas à sua qualidade, foi cantar o hino no campo e dirigir-se à saída mais próxima de Itaquera.

Fonte: Gazeta Esportiva

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