O secretário de Planejamento Antônio Neto (PT) falou sobre a polêmica envolvendo a operação de crédito entre o Governo do Estado e a Caixa Econômica Federal. A oposição questiona a demora na liberação da segunda parcela do empréstimo de R$ 600 milhões.
Em entrevista à TV Cidade Verde, ela afirma que a demora se deve ao processo de análise da prestação de contas dos recursos da primeira parcela de empréstimo no valor de R$ 307 milhões. Ele nega que a demora reflita alguma possível irregularidade cometida pelo governo.
Antônio Neto afirma que não houve corrupção no uso do dinheiro do empréstimo. A segunda parcela do empréstimo só será liberada se a prestação de contas da primeira for aprovada.
“Temos o empréstimo do Finisa no valor de R$ 600 milhões que foi dividido em duas parcelas. A primeira parcela de R$ 307 milhões e a segunda parcela só será liberada após a prestação de contas da primeira. Essa prestação de contas está em análise e não está totalmente concluída”, disse.
A prestação de contas é feita em conjunto por vários órgão e abrange diversas informações. Para o Governo, isso também justificaria a demora.
“As prestações de contas sempre demoram a entrar porque você apresenta uma planilha e documentos de caixa comprobatório e o órgão vai analisando. Encontrando algum questionamento, se devolve e vamos repor documentos. Para se ter uma ideia, você apresenta documentos e tem que ter contrato, notas fiscais, notas de empenho, ordem de pagamentos, licença ambiental, é uma planilha muito grande. E são vários órgãos que trabalham com essas planilha e é preciso pedir a cada um depois para recompor. Esse dificuldade operacional é normal”, destacou.
De acordo com o secretário, os adversários tentam fazer política com o assunto para gerar desconfianças na população. “Estamos vivendo a politização devido à questão eleitoral. Da maneira como foi colocado se politizou e criou-se um clima de desconfiança como se os recursos estivessem sido desviados. Se fala em desvio e a pessoa pensa que houve corrupção. O recurso foi aplicado eminentemente em despesa de capital. Acontece que a Caixa está analisando, questionando e estamos repondo a prestação de contas. Todo recurso foi investido em obras, despesa de capital”, comentou.
Lídia Brito
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