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Fábio Novo defende Castro como vice de Wellington e diz que MDB precisa se renovar

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O deputado estadual Fábio Novo (PT) surpreendeu nesta sexta-feira (27) ao afirmar que o melhor nome do MDB para ocupar a vaga de vice do governador Wellington Dias, em sua avaliação, seria o do deputado federal Marcelo Castro ao invés de Themístocles Filho. Novo usou o critério da coerência e justificou que o presidente estadual do MDB esteve com o PT nos momentos de crise.

“Acho o nome do deputado Marcelo muito simpático. Nos momentos mais difíceis, como no impeachment da presidente Dilma, ele se manteve muito correto na posição dele. Nos momentos de crise esteve com a gente. Se é uma decisão do partido, temos que respeitar e eu respeito”, declarou em entrevista à TV Cidade Verde.

E por falar em MDB, Fábio Novo comentou a insistência do partido no chamado “chapão” para cargos proporcionais e disse que o partido precisa se renovar. O petista garantiu que sua legenda não vai servir de “escada” em 2018.

“Não existe uma imposição do PT sobre a chapa pura. Nós temos uma lei eleitoral que acaba com as coligações proporcionais em 2020. Chapa pura não é imposição. Cada partido tem que fazer a estratégia que lhe convém. O MDB tem as mesmas lideranças, não renova. Tem que renovar, atrair novos quadros e colocar mais pessoas lá. A partir de 2020 a lei vai obrigar o MDB a fazer isso. Se nós formos agora para uma aliança proporcional chamada chapão, o MDB vai apresentar 6, 7 candidatos e o PT 15, 16. O que vai acontecer? Nós vamos ser uma escadinha”, declarou.

Segundo Fábio Novo, o PT vai ouvir o governador sobre o chapão, mas assegura: ninguém manda no partido. “O PT não é só o governador. É um partido diferente do MDB, como é diferente de outros partidos. O PT não tem dono. O governador não é dono do PT. O Fábio Novo não é dono do PT. O PT vai ouvir o governador, mas o PT não pode fazer uma aliança pensando em se prejudicar. Não é imposição é um direito”, afirmou.

Foto: Lyza Freitas

Oposição tenta prejudicar o Piauí

As críticas contundentes de Novo sobraram ainda para a oposição. Para o deputado, há forças políticas tentando prejudicar o Estado. A polêmica em torno do empréstimo seria um exemplo. “Partidos da oposição lutam todo dia de forma ruim para prejudicar o Piauí, achando que vai prejudicar o governador. Me refiro ao empréstimo. O governo federal é frontalmente contra o Piauí, observe que tem forças ocultas que na televisão dizem uma coisa e nos bastidores trabalham para que o dinheiro do empréstimos não venha. Eles acham que se o dinheiro vier, o governador vai terminar as obras e subirá mais ainda nas pesquisas, sem chances para oposição. Isso não é política com P maiúsculo, é política com o P mais minúsculo que existe”, finalizou.

Hérlon Moraes
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Tags: Fábio Novo