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Incêndio destrói barracão de duas escolas de samba

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(Foto: Reprodução / TV Globo)

Um incêndio destruiu um barracão que abrigava duas escolas de samba na Zona Portuária do Rio, na manhã desta quarta-feira (2). Ninguém se feriu. Por volta das 10h, o fogo já havia sido controlado e o tráfego na Avenida Brasil, que chegou a ser interditada, foi liberado.

O galpão, que fica perto do Instituto de Traumatologia e Ortopedia (Into), era do Império da Tijuca e foi alugado para a Unidos da Ponte e para a Lins Imperial, da Série A.

O presidente da Lins Imperial, Flavio Mello, contou que usuários de drogas teriam colocado fogo a estruturas que a equipe da escola deixou do lado de fora do galpão para roubar ferragens, e o fogo teria se alastrado.

"Há uma semana fizemos uma limpeza do galpão e retiramos alegorias e objetos. Os que seriam descartados foram deixados do lado de fora para remoção. Comerciantes viram usuários de drogas botando fogo para queimar o que era inflamável, mas as chamas saíram de controle", disse.

Segundo a Unidos da Ponte, apenas uma alegoria foi atingida pelo incêndio, que queimou esculturas soltas e parte da estrutura do barracão. "Ainda não é possível calcular o prejuízo causado pelo incidente, mas a diretoria da Unidos da Ponte já está mobilizada no sentido de recuperar os danos e dar seguimento aos trabalhos visando ao Carnaval 2019", informou o presidente Rosenberg de Azevedo.

Risco de explosão
Houve preocupação dos bombeiros para debelar logo as chamas porque o incêndio ocorria ao lado de um depósito de combustível.

Um senhor de 86 anos dormia no barracão e foi salvo por comerciantes vizinhos, que o acordaram e o retiraram do local.

A pista lateral da Avenida Brasil no sentido Centro está interditada no trecho por conta do incêndio.

Fogo na Dutra
Na manhã desta terça (1°), outro incêndio destruiu parte do Centro de Distribuição das Drogarias Pacheco, na Rodovia Presidente Dutra, no acesso à Linha Vermelha, na Pavuna, Zona Norte do Rio.

O bombeiro aposentado Moacir Rosendo passava pelo local no momento e contou que viu um balão caindo nas imediações. Tempos depois, segundo ele, viu uma fumaça negra e densa subindo. "Eu estava muito longe, mas aconteceu tudo em seguida. Primeiro vi o balão lá na Pavuna. Ele estava caindo. Depois vi uma fumaça negra subindo e vim pra cá", disse Rosendo.

A rede de farmácias Pacheco disse que ainda não calculou o valor do prejuízo. Equipes dos bombeiros ficaram no local até o início da madrugada para o trabalho de rescaldo.

Fonte: G1

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