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Disfunção erétil: pesquisas mostram eficácia de ondas de choque

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A disfunção erétil afeta 150 milhões de homens no mundo, mas somente 15% desse contingente procuram tratamento, seja por vergonha, falta de acesso a profissionais de saúde ou desinformação. A perda da capacidade de rigidez no pênis, comprometendo a relação sexual, afeta a auto-estima, qualidade de vida e pode destruir relacionamentos. Mas há uma boa notícia para eles: surgiu um novo tratamento, mais moderno, eficaz, sem dor e menos invasivo para os casos de disfunção erétil.

O tratamento usa ondas de choque no pênis do paciente. A tecnologia é alemã e pesquisas vem reiteradamente mostrando os resultados positivos. As ondas de choque de baixa intensidade atuam através da ativação e do desenvolvimento de novos vasos sanguíneos no tecido pélvico e do pênis, resultando no aumento do fluxo sanguíneo local e a consequente melhora da ereção.

As vantagens da novidade são diversas: ele é indolor, eliminando as dolorosas injeções e riscos de infecções dos procedimentos invasivos; pode ser feito no consultório médico sem a necessidade de hospitalização e os resultados são satisfatórios.

O urologista Giuliano Aita, coordenador do Departamento de Saúde Sexual da Sociedade Brasileira de Urologia explica que pesquisas científicas evidenciaram que as ondas de choque de baixa intensidade têm eficácia contra a disfunção erétil. Entretanto, o tratamento não serve para todos os pacientes com dificuldades de ereção. É fundamental uma avaliação adequada e individualizada para a seleção dos candidatos ao novo tratamento. 

"O tratamento representa uma alternativa atraente e inovadora para pacientes bem selecionados. As ondas de choque podem permitir que alguns pacientes deixem de usar a medicação oral e passem a apresentar ereções satisfatórias, como também podem permitir que alguns homens que não apresentavam resultados satisfatórios com as medicações orais para a disfunção passem a responder”, explica o médico.

A disfunção erétil ainda é um tabu e muitos homens convivem com o problema por vergonha em expor o problema, medo ou desconhecimento.


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