Cidadeverde.com

Escombros de prédio sugerem 'nenhuma possibilidade de vida'

Imprimir

(Foto: Kleber Tomaz/G1)

Após 11 dias da tragédia, os trabalhos dos bombeiros nos escombros do prédio Wilton Paes de Almeida se concentram na localização de restos mortais das vítimas. Os profissionais já não trabalham mais com a hipótese de encontrar sobreviventes do desabamento nesta sexta-feira (11).

"[Estão] muito compactados, os escombros ali, não havendo nenhuma possibilidade de vida humana", disse na quinta-feira (10) o capitão Marcos Palumbo, porta-voz dos Bombeiros.

Mesmo antes dessa declaração, a possibilidade de encontrar pessoas vivas entre os escombros já era considerada remota. A compactação dos escombros indica aos bombeiros que nenhum espaço vazio, ou "célula de sobrevivência", se formou durante o desabamento.

Tais espaços, com oxigênio, seriam os únicos a permitir que alguém se mantivesse vivo até o resgate.

A previsão dos bombeiros é a de que os trabalhos de escavação manual nos destroços durem até a próxima semana. Eles querem encontrar vestígios das vítimas para que elas possam ser identificadas futuramente pela perícia da Polícia Técnico-Científica.

Mais de 2.000 toneladas de entulho já foram retiradas do local.

Identificação
Sete pessoas que moravam no prédio foram consideradas desaparecidas. Somente uma delas foi identificada. É Ricardo Oliveira Galvão Pinheiro, o homem que estava prestes a ser resgatado pelos bombeiros quando a estrutura do prédio desabou.

Saiba quem são os outros desaparecidos:

Francisco Dantas, de 56 anos;
Selma Almeida da Silva, 40;
Werner, 10, filho de Selma;
Wendel, 10, filho de Selma;
Eva Barbosa Lima, 42;
Walmir Sousa Santos, 47.

Outro homem considerado desaparecido após o desabamento, Artur Hector de Paula, de 45 anos, foi encontrado vivo em outra cidade.

Ossadas de uma pessoa adulta e de crianças foram encontrados. Ossos de um homem adulto também foram localizados nos escombros. Os restos mortais passarão por análises para se chegar a identidade das vítimas.

A Polícia Civil investiga as causas eventuais responsabilidades pelo incêndio.

Fonte: G1

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais