Foto:WilsonFilho/CidadeVerde.com
O vereador Joninha (Avante), pré-candidato a deputado federal, falou sobre a polêmica saída do PSDB. Com risco de ter o mandado questionado no Tribunal Regional Eleitoral, ele afirma que foi discriminado no ninho tucano e, por isso, resolveu mudar de sigla, mesmo a janela partidária não abrindo para vereadores, apenas para deputados.
O Ministério Público Federal já analisa o processo de mudança partidária do vereador. Ele corre o risco de ser acusado de infidelidade partidária. Para o parlamentar, isso não irá ocorrer porque a mudança teve um motivo claro.
“Eu sou o vice-presidente do PSDB e nunca fui chamado para uma reunião. Nunca assinei nenhuma ata. Me achava discriminado. Não tenho nada contra ninguém, deixei grandes amizades, mas não me sentia bem. Não temos sobrenome tradicional na política e talvez seja por isso que há essa perseguição. A perseguição pode existir, podem até cassar o meu mandato, só não vão cassar a vontade de ajudar os mais humildes”, declarou.
Joninha falou sobre a influência do prefeito Firmino Filho (PSDB) na decisão de mudança de partido. “O prefeito é meu amigo, sou soldado da base e o que ele pedir, que não venha a ser algo que envergonhe minha família, estou pronto para fazer”, disse.
Firmino Filho é o principal articulador da chapinha que reúne 10 partidos e pretende eleger um deputado federal. O Avante, novo partido de Joninha, integra o grupo. Eloe acredita que pode ser eleito com a ajuda dos demais partidos.
“Temos 10 partidos emergentes que vão caminhar juntos para que possamos sair fortalecido. Esses 10 podem eleger até dois deputados federais e três ou quatro estaduais. Estamos juntos para que possamos ter um grande resultado. Teresina não tem representantes das vilas, bairros e favelas no Congresso Nacional. Não se manda emenda para vilas de Teresina. É muito difícil. Infelizmente nossos representantes não conhecem Teresina”, afirmou.
Lídia Brito
[email protected]
