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Nutricionista explica se as famosas fritadeiras sem óleo são realmente saudáveis

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Você provavelmente já ouviu falar das fritadeiras elétricas sem óleo, a famosa airfryer, e foi surpreendido com sua capacidade de produzir um alimento frito de maneira "saudável". Mas, será que esse processo é realmente saudável e não apresenta nenhum tipo de risco a saúde? O nutricionista Breno Lozi, em entrevista para o site Minha Vida, explica as vantagens e desvantagens oferecidas pelo utensílio.

 

Vantagens da fritadeira elétrica
Essas fritadeiras funcionam através de um processo que é capaz de aquecer o ar e fazer com que ele gire rapidamente sobre os alimentos, fritando-os e eliminando a necessidade de se utilizar óleo. Em alguns casos, especialmente com alimentos como as batatas e a mandioca, incluir um fio de azeite no preparo pode trazer um aspecto mais similar ainda ao dos alimentos fritos imersos em óleo. E com apenas uma colher de sopa de alguma gordura, é possível fritar em média 1kg de batata na fritadeira elétrica. Ou seja, rende muito. Assim, a vantagem é que, mesmo incluindo um pouquinho de gordura, a quantidade de óleo utilizada é muito menor se comparada com a quantidade utilizada em fritadeiras tradicionais. Além disso, os alimentos não ficam com o aspecto encharcado de gordura quando se deixa a fritura passar do ponto. Desta forma, é possível manter reduzido o teor calórico dos alimentos, tendo em vista que a fritadeira dispensa a utilização o óleo em grande quantidade ou por inteiro. Para as batatas fritas clássicas, por exemplo, o nutricionista aponta uma redução média de 70% de gordura. Portanto, o uso consciente das fritadeiras pode ser uma opção considerável para pessoas que possuem colesterol alto e querem reduzir o consumo do óleo.

Desvantagens da fritadeira elétrica

Por outro lado, existe a presença elevada no teor de acrilamida, substância considerada como um provável agente cancerígeno. "Essa substância é produzida naturalmente em alguns alimentos que tenham sido cozidos ou processados a altas temperaturas. Aparentemente os níveis aumentam em proporção à duração do aquecimento. Os mais altos níveis foram encontrados em alimentos ricos em amido, principalmente nas batatas", explica Lozi. Por isso, os alimentos não devem ser expostos de maneira excessiva a temperaturas superiores a 120ºC. Ainda não há evidências científicas suficientes sobre a quantidade de acrilamida presente nos diferentes tipos de alimentos. Existem alguns estudos que apontam uma quantidade maior de acrilamida quando os alimentos passam do ponto, ficando com aspecto queimado ou escurecido. Então, o nutricionista recomenda que o usuário fique atento ao ponto do alimento e que pesquise a respeito das marcas oferecidas no mercado.

 

Fonte: Minha Vida

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