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Motoristas param ônibus e fecham ruas em protesto contra assaltos e redução de frotas

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Atualizada às 11h35

A operação tartaruga, que teve inicio nesta manhã, encerrou por volta das 11h25 com a chegada dos ônibus à Praça da Bandeira, no Centro de Teresina. Os motoristas receberam do comando do movimento a orientação para voltar ao ritmo normal de trabalho.

O Strans seguiu orientando os motoristas manifestantes para liberar o fluxo no entroncamento das Ruas Areolino de Abreu com Rui Barbosa. Neste momento o trânsito foi restabelecido e os manifestantes consideraram positiva a manifestação.

"Acreditamos que o nosso objetivo foi atingido porque queríamos chamar a atenção da população e do poder público com a nossa reivindicação por segurança. Eu mesmo já fui assaltado três vezes. Isso é um absurdo, essa falta de segurança pra trabalhar", disse o secretário de comunicação do sindicato, Francisco Araújo.

Atualizada às 11h

Os motoristas de ônibus de Teresina seguem com a paralisação bloqueando ruas no centro da cidade. 

Neste momento - às 10h50 - a manifestação segue com o comando caminhando rumo à Prefeitura de Teresina acompanhado do carro de som. Os manifestantes carregam um caixão preto em protesto à violência sofrida por eles com os assaltos constantes aos ônibus. Para eles, o transporte publico de Teresina está "morto", "falido".

A operação tartaruga segue passando pela praça do Fripisa, já chegando na rua Areolino de Abreu. Agentes da Strans estão orientando os demais motoristas, no sentido de organizar o trânsito. A rua Areolino de Abreu está sendo interditada e somente os ônibus estão tendo acesso.

A redução da frota é outra reivindicação da classe. Segundos dados do Sindicato hoje Teresina possui 440 onibus, mas somente 365 funcionam no horario normal. Nos horarios de pico, sao acrescidos somente 44 restantes, o que para a categoria não é o ideal.

O segundo vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário no Piauí, Miguel Arcanjo Moura, que está à frente da mobilização, disse que o foco principal é pedir mais segurança para os trabalhadores do setor. 

"Podemos dizer que diariamente acontecem pelo menos três assaltos a ônibus em Teresina. Está ficando cada vez mais arriscado sair de casa para trabalhar, como também é arriscado para os usuários", disse 

A operação tartaruga está acontecendo somente em uma faixa da Avenida Frei Serafim, no sentido Leste/Centro. 

"Queremos ser ouvidos, precisamos de uma solução urgente. A Policia Militar já sinalizou que tem estrutura para monitorar os ônibus, mas falta os nossos empresários adaptarem os carros para isso", disse Miguel Arcanjo, citando o modelo do "botão do pânico", que é utilizado em outras capitais. Por este modelo, motoristas e cobradores tem um sistema nos carros que pode ser acionado diretamente ligado à policia. "Com ele nós conseguimos ser socorridos com mais rapidez. Eu mesmo já passei mais de uma hora dirigindo com uma pistola na cabeça", finalizou.

Atualizada às 10h50

Os motoristas e cobradores do transporte coletivo urbano em Teresina suspenderam a circulação dos ônibus na manhã desta quarta-feira (30). A paralisação deverá ocorrer no horário entrepico até o meio-dia de hoje. Alguns ônibus estão concentrados na Avenida Frei Serafim e outros estão parados nos terminais de integração.  

O vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Rodoviário (Sintetro), Francisco das Chagas Oliveira, deverá ocorrer uma carreata pelo Centro de Teresina em protesto por mais segurança, dentre outras pautas consideradas urgentes pela categoria.

“A nossa reinvindicação é a questão dos constantes assaltos, é um perigo, a gente sai para trabalhar e não sabe se volta. Somente neste ano foram pelo menos 60 assaltos em ônibus registrados. Também tem a questão da redução da frota e a má qualidade do transporte, e do trabalho”, disse o vice-presidente. 

O protesto também ocorre em apoio aos caminhoneiros que estão há 10 dias em protesto em todo o país pela redução do preço do diesel.

Em vídeo gravado e divulgado nas redes sociais, o presidente do sindicato, Fernando Feijão, ressaltou as pautas do protesto.

“O transporte estará com as suas atividades suspensas. O ato é um protesto contra a redução da frota de ônibus, que tem causado danos tanto a quem trabalha como para quem precisa (se locomover por esse transporte), o não pagamento de férias dos trabalhadores, que não sabe quando recebe ou se recebe, contra a quantidade monstruosa de assaltos, que afeta os trabalhadores e usuários. Nós estamos sendo vítimas constantemente: usuários apavorados e trabalhadores com medo, essa é a realidade”.

O presidente do sindicato alertou ainda que os terminais de integração não oferecem o mínimo de conforto possível aos trabalhadores e usuários que precisam aguardar a saída do veículo no local, para seguir em nova viagem. 


Aguarde mais informações


Erica Paz e Carlienne Carpaso
[email protected] 

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