Fotos: Wilson Filho
O presidente do Tribunal de Justiça do Piauí, Erivan Lopes, tomou posse na manhã desta sexta-feira (01) e afirmou que uma das missões do novo mandato é concluir o polêmico concurso dos cartórios. Há cinco anos o concurso foi realizado, mas devido a enxurrada de ações judiciais, o TJ está proibido de fazer a homologação do teste.
Erivan Lopes é empossado após autorização do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e ratificado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele cumprirará um "mandato tampão" por período de sete meses.
A solenidade conta com a presença do governador Wellington Dias (PT), da vice-governadora Margarete Coelho, de deputados estaduais, federais, juristas, secretários e advogados. Evento bastante prestigiado.
Segundo Erivan Lopes, uma dos objetivos é concluir projetos que foram iniciaram na gestão anterior e não foi concluindo dentro do prazo.
"Quarta-feira nomeamos mais 51 novos analistas o que vai permitir a implantação dos dois turnos na capital e nas comarcas de entrância final, mas temos atividades que depende de um incremento na ação do tribunal".
Entre as ações, é a implementação do selo digital que vai substituir os selos físicos.
"Pretendemos concluir também o concurso de notários e registradores e fazer o provimento e todos os cartórios do estado do Piauí tão logo o concurso seja desbloqueado e a gente possa fazer as nomeações", disse Erivan Lopes.
A homologação do concurso está proibida até julgamento da liminar do mandado de segurança. "Espero que todo o mês de junho ou julho se posso concluir o julgamento e o Tribunal possa homologar o concurso e fazer as nomeações".
O presidente garantiu que manterá a mesma equipe no Tribunal de Justiça do Piauí. Segundo ele, houve avanços no Justiça em Números e melhorou a produtividade e eficiência.
Entre os projetos que vai priorizar está a reforma e construção de fórum e melhorar a receita do Tribunal. Segundo ele, o TJ arrecadou mais de R$ 9 milhões por mês, quando há dois anos era R$ 3 milhões.
Flash Lídia Brito
Redacão: Yala Sena