LEO BURLÁ
RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS)
Com o "não" de Zé Ricardo para suceder Abel Braga no comando do Fluminense, a cúpula do clube elegeu Dorival Júnior como o alvo preferencial para o cargo.
Sem trabalhar desde que foi demitido do São Paulo, o treinador, no entanto, tem de abaixar sua pedida salarial caso queira acertar. Os cariocas já fizeram oferta ao técnico, mas não chegaram nos valores pretendidos.
Com a economia feita com a saída de Abel, o Flu não quer gastar tanto com o novo comandante, já que o antigo dono do cargo recebia algo em torno de R$ 500 mil, quantia considerada fora dos padrões atuais do clube.
Diante do cenário escasso de opções, o Fluminense vai insistir em Dorival Júnior até o fim, mas analisa duas opções oferecidas ao clube: Guto Ferreira (ex-Bahia) e Marcelo Cabo (ex-Atlético-GO). Os nomes, contudo, não encontram consenso.
Já Dorival tem boa aceitação nas Laranjeiras. Ele estava no comando do time quando os tricolores quase caíram para a Série B em 2013 -rebaixamento não consumado após a comprovação de escalação irregular de Héverton, da Portuguesa-, mas o seu trabalho foi muito bem avaliado à época.
Dorival chegou no clube com o Flu em situação delicadíssima no Brasileiro daquele ano e conseguiu bons resultados. Na reta final da competição, ele foi contratado para comandar a equipe nos últimos cinco jogos, conquistando 10 pontos de 15 disputados.
A direção corre para anunciar o novo treinador até o retorno da equipe do recesso da Copa do Mundo, marcado para o dia 26. Novo diretor executivo de futebol do clube, Paulo Angioni, que ainda sequer foi anunciado, lidera as negociações.