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Estabilização segmentar fortalece os músculos profundos da coluna

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Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 85% da população mundial apresentará pelo menos uma crise de dor lombar durante a vida, e 70% desses pacientes sofrerão nova crise após um ano. Tendo como principal objetivo reduzir recaídas em longo prazo, a Estabilização Segmentar Vertebral (ESV) é um método que consiste no re-treinamento do Sistema Muscular através de controle motor para a musculatura estabilizadora da coluna, é o que explica o fisioterapeuta e Mestre em Engenharia Biomédica, Alisson Braz.
 
De acordo com o especialista, a lombalgia é considerada uma das causas de incapacidade temporária ou definitiva do trabalho. "Um dos principais fatores para a dor lombar é a instabilidade segmentar, e para manter a estabilidade é necessário a integração de três subsistemas: coluna vertebral (passivo), músculos da coluna vertebral (ativo) e controle neural" explica e acrescenta que o programa de exercício de estabilização segmentar vertebral promove contração da musculatura profunda (músculo multifídio lombar e transverso do abdome) e atua diretamente no alívio da dor. Se comparados com tratamentos tradicionais, apresentam menores índices de recidivas.
 
Braz salienta que a técnica fortalece a musculatura profunda, que ajuda a dar estabilidade e boa postura, trazendo ao paciente a própria redução ou resolução da dor. "Para bons resultados relacionados à dor, em uma sessão já podemos observar a eficácia. No entanto, nos casos voltados à postura e à prevenção temos resultados positivos gradativos, dependendo do caso de cada um, sendo que o paciente melhora semanalmente, até que ele consiga absorver para si a maneira correta de padrão de contração muscular para executar as suas atividades de vida diária (AVDs) e atividades físicas, passando para um momento posterior apenas de correções e manutenção", explica.
 
Outro benefício com o uso da técnica, segundo Braz, é que não existe limitação para quais tipos de pacientes. "É possível trabalhar com idosos e crianças, mulheres e homens, gestantes e pós-parto, sedentários ou atletas, pacientes ortopédicos ou neurológicos. Enfim, para se trabalhar com este método, basta ter um olhar clínico voltado para as necessidades e possibilidades" empolga-se.
 
 
 
Fonte: Portal Biocursos
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