Fotos: Wilson Filho/Cidadeverde.com

O prefeito Firmino Filho falou sobre a discussão em torno do nome do vice na chapa do pré-candidato a governador, deputado Luciano Nunes (PSDB). Segundo Ele, o PSDB vai intensificar as discussões sobre o assunto.

Firmino revela que haverá uma reunião no ninho tucano para discutir o assunto. "Não estou participando muito das discussões, mas acredito que essa discussão precisa ser intensificada nas próximas semanas. Sem dúvida nenhuma a escolha do vice é uma demonstração do significado da mensagem que essa chapa quer transmitir para o Estado do Piauí. Eu particularmente confio nas articulações que são encabeçadas pelo Luciano. São articulações bem sucedidas e teremos uma boa escolha de vice. Haverá uma reunião esta semana", destacou.

Segundo Firmino, já há um sentimento popular pelo novo. Ele afirma que Luciano representa essa alternativa. Ele promete participar mais da pré-campanha.

"Agora com a chegada da campanha é natural que minha participação se intensifique. Estivemos presente em Campo Maior, mantemos contatos com companheiros que defendem a candidatura de Luciano. Estive em Barras, em Gilbuéis e foi uma demonstração do nosso compromisso de está junto com o Luciano. 

"Haverá um encontro em São Raimundo Nonato e nosso desejo é de estar junto com ele. Teremos um encontro com o PSDB está semana. Para traçar estratégias para Teresina", afirmou.

Nacionalmente o PSDB tem como pré-candidato a presidente, Geraldo Alckmin. Para Firmino, a eleição está indefinida.

"Essa eleição está muito diferente. Não sabemos o que acontece em nível nacional imagina se isso vai influenciar em outro nível. Essa eleição de presidente parece com a de 1989. Dai são várias possibilidades. Não existe um cenário hegemônico. Precisamos saber para onde as águas vão rolar no cenário nacional. A nível estadual existe a candidatura hegemônica que é do governador Wellington Dias, não podemos negar. Mas ao mesmo tempo há o sentimento popular de  buscar uma alternativa. Já Há um grande desejo de conhecer nomes novos", comentou.

Firmino usa Wellington como exemplo para mostrar que nem sempre uma campanha majoritária fortalece o partido. Segundo ele, em nome da reeleição, Wellington pode sacrificar a estratégia proporcional do PT.

"A campanha eleitoral não tem muito de partidária. A campanha fala mais de eleição do que de crescimento dos partidos. Nem sempre as candidaturas não coincidem com fortalecimento partidário. O governador Wellington Dias está tentando montar essa chapa e terá que sacrificar a candidatura proporcional do PT. Às vezes os caminhos são inversos", disse.

 

Lídia Brito
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