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Hospital Infantil faz cirurgia rara de alta complexidade

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O Hospital Infantil Lucídio Portella realizou na manhã do último dia 28, uma Rizotomia Dorsal Seletiva, cirurgia de alta complexidade raramente realizada no país e que servirá de referência para médicos do Rio de Janeiro que vieram acompanhar o procedimento. A cirurgia foi feita pelos neurocirurgiões Francisco Alencar e Bruna Nayana em um paciente de seis anos com paralisia cerebral. O procedimento aconteceu via Sistema Único de Saúde (SUS).

Francisco Alencar explica que a paralisia da criança era responsável por uma tetraplegia espástica, que significa um endurecimento da musculatura dos quatro membros decorrente de disfunção do cérebro, que não consegue controlar bem a função motora. "A cirurgia faz parte da reabilitação do paciente, onde ele terá a possibilidade de ficar sentado, andar em cadeira de rodas e ter uma recuperação física mais adequada", revela.

O médico explica que poucos hospitais no Brasil realizam esse procedimento com excelência e que no Hospital Infantil Lucídio Portella, a cirurgia é realizada seguindo os padrões internacionais, contando com uma equipe de monitorização neurofisiológica de excelência, com o diferencial de ter a presença de um neurofisiologista e um fisioterapeuta neurofuncional  para melhor definição do padrão cirúrgico. 

“Somos referência nessa cirurgia, propiciando um serviço de excelência para as crianças do Piauí. É um serviço feito com primazia por toda equipe do Hospital Infantil em parceria com o Centro Integrado de Reabilitação do Estado (CEIR)", destaca Alencar.

A realização desse procedimento deu visibilidade nacional ao Hospital Infantil, que esta semana recebeu dois neurocirurgiões do Rio de Janeiro, Segismundo Valadares e Jair Pimentel, que vieram acompanhar a cirurgia. "É um reconhecimento importante para nosso hospital, pois podemos ajudar outros profissionais do Brasil, nos tornamos referência e assim, elevamos o nome do nosso Estado", fala Alencar.

O cirurgião ressalta que o procedimento transcorreu bem e que a criança deverá receber uma reabilitação mais eficaz, pois a espasticidade está resolvida. "O paciente vai ter mais qualidade de vida e uma melhor expectativa de recuperação".


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