O tipo de diabetes diagnosticado em Cinthia, o tipo 2, é incomum em crianças e adolescentes e não demanda aplicações diárias de insulina. A cada ano, segundo dados da International Diabetes Federation (IDF), mais de 70 mil crianças desenvolvem diabetes tipo 1, chegando a 440 mil crianças com menos de 14 anos acometidas pela doença em todo o mundo. Já o diabetes tipo 2, antes característico entre adultos, tem avançado sobre crianças e adolescentes.
Nesta sexta-feira (14), o Dia Mundial do Diabetes, a IDF lança uma campanha de acesso a tratamento para crianças e adolescentes. “O diabetes é uma das doenças mais comuns na infância, e pode aparecer em qualquer idade, até mesmo em bebês e em crianças de idade pré-escolar. E a maior causa de morte em crianças diabéticas no mundo ainda é a falta de acesso à insulina”, afirma a endocrinologista Ellen Paiva, diretora do Centro Integrado de Terapia Nutricional.
Para pessoas com diabetes tipo 2, uma alimentação balanceada e adequada especialmente ao diabético, além de refeições com espaçamento máximo de três horas, é suficiente para que o diabético viva com qualidade e sem preocupações.
No caso do diabetes tipo 1, é preciso que a criança ou adolescente receba doses diárias de insulina, de acordo com cada caso, além de cuidar também da alimentação. “No começo foi muito difícil, porque eu era chocólatra. Ainda mais no caso de uma adolescente, para a qual dizer não é como dizer faça, mas com o tempo você se acostuma e passa a conhecer melhor seu organismo”, diz Cinthia. Se não tratado adequadamente, o diabetes pode desenvolver problemas nos rins, perda de visão e até a amputação de membros.
Fonte: G1