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Orçamento da União não prevê reajuste de salários para 2019

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Na Câmara dos Deputados os parlamentares correm contra o tempo para votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias da nação para o ano de 2019 antes do recesso. Em entrevista nesta quarta-feira (11) ao Jornal do Piauí, o deputado Rodrigo Martins (PSB) explica que a mensagem chegou as parlamentares e traz ano difícil e continuação do aperto financeiro, onde não haverá concessão de reajuste salarial para servidores federais.

A Comissão Mista de Orçamento da Câmara deverá finalizar hoje os últimos ajustes antes de enviar o texto para o plenário. O deputado atenta para a redução de gastos da máquina e alerta para a possibilidade de inviabilizar serviços públicos do Governo Federal. O custeio envolve despesas do dia a dia, como luz, telefone e despesas com diárias.

"Outro ponto importante é a redução do custeio da maquina pública, sabemos que o governo tem a boa intenção de controlar as despesas, no entanto os serviços do Governo Federal são deficitários. Você chega numa repartição tem dificuldade até de impressão de algum documento. quando você diminui essa despesa nós sabemos que o custeio vai aumentar", diz o deputado Rodrigo Martins.

Ainda segundo o parlamentar, o orçamento para 2019 não prevê a contratação de novos servidores para o serviço público federal, o que pode prejudicar ainda mais alguns setores da administração. A reunião que deve finalizar os últimos ajustes do texto na tarde desta quarta. As mudanças que deverão ser apresentadas serão redução para 5% o corte obrigatório do custeio administrativo no próximo ano, metade do proposto inicialmente.

A segunda alteração é a obrigação para o atual governo enviar ao Congresso, no segundo semestre, um plano de redução de 10% dos gastos tributários em 2019.

 

Rodrigo Antunes
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