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Conselho cassa o registro do Dr. Bumbum no DF

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Foto: Reprodução

O Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF) cassou nesta quinta-feira o registro do médico Denis Cesar Barros Furtado, conhecido como "Doutor Bumbum", em um processo ético-profissional. A decisão ainda deve ser submetida ao Conselho Federal de Medicina (CRM), e cabe recurso. O médico, que está foragido, é acusado de provocar a morte da bancária Lilian Calixto, de 46 anos, após um procedimento estético dentro de um apartamento na Barra da Tijuca.

Em março de 2016, o “Doutror Bumbum” foi alvo de uma interdição cautelar para o exercício da profissão, a qual foi suspensa três meses depois pela Justiça. O CRM-DF informnou que o processo é sigiloso e não deu detalhes sobre o caso. O médico também possui registro profisional no CRM de Goiás.

" Estão sendo cumpridos os prazos e as etapas administrativas previstas na legislação competente", diz a nota do conselho.

BUSCAS EM SÍTIO

Policiais do 10º BPM (Barra do Piraí) realizaram nesta quinta-feira buscas em uma fazenda e um hotel em Vassouras, no Sul Fluminense, para tentar localizar o médico conhecido como Dr. Bumbum, que está foragido. Os agentes fizeram buscas na Fazenda Santa Lúcia e no Santo Hotel, que pertencem ao empresário Carlos César Matosso Furtado, pai de Denis. Dr. Bumbum não foi localizado, mas o pai confirmou que o filho esteve no local na quarta-feira, dia 11.

Os agentes chegaram a entrar na fazenda e observaram várias pessoas dentro da casa, inclusive uma mulher loira que parecia com a mãe de Dr. Bumbum. Ela também é médica e está foragida. Maria de Fátima Barros, de 66 anos, estudou medicina em Vassouras. Ela também teve o registro cassado, pelo Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal.

Na quarta-feira, a advogada Naiara Baldanza, que defende o médico, afirmou que o seu cliente pretende se entregar, mas não revelou onde e quando isso vai acontecer. Naiara não respondeu porquê Denis atendia sem registro, realizava procedimentos em casa, nem sobre as investigações que vieram a tona depois da morte bancária.

Fonte: O Globo

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