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Filho de vítima do Dr. Bumbum quer lei com nome da mãe

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Foto: TVCA/ Reprodução

O filho da bancária de Mato Grosso Lilian Calixto, de 46 anos, que morreu após passar por um procedimento estético com o o médico Denis Cesar Barros Furtado, conhecido como Dr. Bumbum, quer uma lei com o nome da mãe com punição mais rigorosa para crimes de erro médico.

Lilian morreu no domingo (15), no Hospital Barra D'Or, após o procedimento realizado no apartamento do médico, na Barra. A bancária passou por complicações e deu entrada em estado extremamente grave, segundo a unidade de saúde.

Para Victor Calixto Gasques, de 24 anos, a mãe foi levada para um 'matadouro' e teve a vida colocada em risco premeditado.

"Vou iniciar uma luta específica para que procedimentos estéticos sejam feitos absolutamente ao rigor da lei e da ética da medicina e que crimes como este sejam considerados hediondos com punição mais rigorosas. Haveremos de eternizar a passagem de minha mãe por este mundo com a Lei Lilian Calixto", diz trecho de uma nota enviada por Victor.

Os parentes da bancária contaram que ela saiu da capital de Mato Grosso, onde morava, para fazer um procedimento estético nos glúteos.

O procedimento seria feito em Brasília. O médico, entretanto, teve alguns contratempos e transferiu a sessão estética para o Rio de Janeiro. Lá, o procedimento foi feito dentro de um apartamento.

"A impressão que se dá é que levaram minha mãe para um matadouro e não para uma clínica especializada, induziram-na a pensar assim e convenceram-na a proceder desta forma, com argumentos ludibriadores e persuasivos", diz o filho.

Denis Cesar Barros Furtado, o Dr. Bumbum foi preso na última quinta-feira (19) junto com a mãe, Maria de Fátima Furtado. Eles foram presos e serão indiciados pela morte da bancária.

O histórico criminoso dos dois é antigo: em 1997, como o G1 revelou, um policial pediu o indiciamento de ambos pela morte de um namorado de Maria de Fátima.

Após a prisão e as declarações, Victor diz que o médico tem mentido sobre hábitos e estilo de vida da mãe, "numa manobra e tentativa insana e desesperadora de encobrir o feito".

Atuava sem especialização

Para atuar como cirurgião plástico – como fazia o Dr. Bumbum –, a residência é obrigatória. São dois anos trabalhando como cirurgião geral e mais três anos fazendo apenas plástica.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), Dr. Bumbum não é especialista e realizava os procedimentos em local inadequado, como o que supostamente matou Lilian Calixto.

Fonte: G1

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