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Chefe do tráfico da Rocinha, Rogério 157 é condenado

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Foto: Reprodução

Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, foi condenado na tarde desta terça-feira (24) a 32 anos de prisão por tráfico, associação ao tráfico e corrupção ativa. A informação inicialmente foi publicada pelo Blog Justiça e Cidadania, do jornal O Dia, e confirmada pelo G1 com o Tribunal de Justiça.

Apontado como ex-chefe do tráfico na favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio, Rogério foi preso no dia 6 de dezembro.

Na condenação da juíza Alessandra Bilac, da 40ª Vara Criminal, o texto lembra que, de acordo com a denúncia, no período entre outubro de 2013 e maio de 2014, Rogério e José Carlos de Souza, conhecido como Gênio, eram os responsáveis pelo tráfico de drogas em diversos bairros da cidade do Rio de Janeiro, em especial no complexo das favelas da Maré, Serrinha, Vila Aliança e Dendê, na Zona Norte do Rio. Gênio foi condenado a seis anos e oito meses de prisão, e está foragido.

Após a prisão de Antonio Bonfim Lopes, o “Nem”, Rogério teria assumido o comando do tráfico na comunidade da Rocinha, Zona Sul do Rio. Ele está preso, por outros crimes, na penitenciária federal de Porto Velho, em Rondônia.

Segundo a polícia, Rogério foi o responsável pelo início de uma guerra sangrenta na comunidade, em setembro do ano passado, contra bandidos ligados a seu ex-aliado Antônio Bonfim Lopes, o Nem. Uma briga de um comparsa de Nem com Rogério 157 teria dado início à guerra.

Quando preso, Rogério 157 era o bandido mais procurado do Rio de Janeiro, com recompensa estipulada em R$ 50 mil.

Ele foi preso na comunidade do Arará, na Zona Norte do Rio. Sozinho, desarmado, enrolado em um cobertor, Rogério 157, ainda tentou disfarçar, dizendo aos policiais que se chamava Marcelo.

Seis dias após a prisão, a Justiça determinou a transferência de Rogério para uma prisão federal atendendo pedido do Ministério Público.

Em janeiro, por decisão da 20ª Vara Criminal do Rio Rogério, preso em Bangu 1, foi levado para a Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia, mesma unidade onde Nem, o seus principal rival, se encontra desde 2011.

Fonte: G1

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