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Diretor da Sesapi alerta pais quanto a fake news sobre efeitos de vacinas

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O diretor de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde do Piauí, Hérlon Guimarães, alertou nesta terça-feira (7) para que os pais ou responsáveis por crianças de 0 a 5 anos não deixem se envolver por “fake News” e levem seus filhos para se vacinarem contra o sarampo e a poliomielite.

De acordo com o diretor, hoje em dia há muitas informações falsas sobre os efeitos das vacinas, que podem fazer as pessoas se desestimulem a imunizar as crianças. Hérlon esclarece que os efeitos colaterais são pequenos diante da necessidade da vacinação, que pode evitar a deflagração do vírus e a morte, ou até mesmo um surto epidêmico.

“Pelo desconhecimento, pela não presença da doença pelo menos aí a três décadas, as pessoas não sabem mais o grau de letalidade dessas doenças e já dão mais importância aos efeitos adversos que a vacina pode causar”, esclareceu Hérlon.

As taxas de vacina contra poliomielite e sarampo estão baixas e isso representa um risco de retorno da doença, segundo o Ministério da Saúde. Portanto, agora o MS está tomando uma medida preventiva com a vacinação a fim de evitar qualquer possível epidemia em todo o país. No estado do Pernambuco, de acordo com o diretor, existem cincos casos suspeitos de poliomielite. Quanto ao sarampo, está sendo vivenciado um surto em regiões do sudeste e norte do país, o que não acontecia há anos.

O diretor observou, em entrevista ao Jornal do Piauí de hoje, que o fato de o sarampo e a poliomielite não serem mais vistas com frequência atualmente, fez com que a preocupação com a vacinação diminuísse por parte dos responsáveis pelas crianças e isso causou uma queda no número de vacinação em todo o Brasil. “Não conseguimos nos últimos cinco anos manter esse padrão de pelo 95% da população imunizada e por isso deixamos essa janela aberta para que esse vírus viesse a circular novamente no nosso país". 

Campanha
A campanha de vacinação começou no dia 6 de agosto e vai até 31 em todo a país. O dia 18, em Teresina, acontecerá o Dia D de vacinação. O público alvo são crianças de 1 ano até 4 anos 11 meses e 29 dias de vida.

Hérlon lembra que as que as “que já tomaram as vacinas dentro desse prazo de trinta dias não precisam mais tomar” e que também “se tomarem mais de um dose, não existe nenhum problema”

Efeitos colaterais
O diretor informou que as crianças podem apresentar febre baixa e dores no corpo. “Febrícula, dor no corpo pequena, mas nada que se compare realmente a doença instalada, que tem um poder de viremia e letalidade altos”, ressaltou.


Lyza Freitas
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