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Conselheiros do Fluminense protocolam requerimento de impeachment de Abad

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LEO BURLÁ
RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS)

Cada vez mais pressionado no Fluminense, o presidente Pedro Abad terá de enfrentar uma batalha que pode culminar com a sua destituição do cargo. Nesta sexta-feira (17), um grupo de conselheiros do Fluminense irá protocolar o requerimento para a abertura de processo de impeachment do mandatário.

Com a articulação dos grupos Unido e Forte e Tricolor de Coração, o número mínimo de 50 assinaturas para que a questão seja analisada foi ultrapassado. O documento será entregue a Fernando Leite, presidente do Conselho Deliberativo, que receberá o grupo em seu escritório no Centro do Rio.

Esta parcela de descontentes afirma que Abad cometeu atos que caracterizariam gestão temerária. O pleito terá de ser analisado pela comissão de assuntos disciplinares, que emitirá o seu parecer. O processo, contudo, independe de um sinal verde deste grupo para seguir o seu curso.

O conselho do clube é composto por 242 pessoas, e o impedimento de Abad será efetivado caso dois terços se mostrem favoráveis. Se o impeachment for aprovado, nova eleição terá de ser convocada em até 45 dias.

Os opositores sabem que a aprovação é uma missão para lá de complicada, especialmente pela dificuldade em mobilizar os grandes beneméritos, grupo considerado um pouco mais conservador.

O tema ganhou força desde que cinco vice-presidentes saíram da gestão de Abad. Com a debandada e a consequente oposição ao mandatário, aumentou o número de conselheiros desfavoráveis ao presidente.

 

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