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Caso Aretha: testemunha desmaia ao prestar depoimento no Tribunal do Júri

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Atualizada às 10h54

Uma das quatro testemunhas de acusação, que estava sendo ouvida nesta manhã no Tribunal do Júri, desmaiou ao acabar seu depoimento. Ela, que era amiga da vítima, já havia dito que estava nervosa, sendo até questionada pelo juiz Antônio Nôlleto por qual motivo e ela disse que seria pela situação. 

Ela é uma das 11 testemunhas que devem ser ouvidas na audiência de instrução e julgamento da morte da cabeleireira Aretha Dantas Claro. O suspeito é ex-namorado Paulo Alves dos Santos Neto e o caso é tratado como feminicídio.

Elizete saiu andando, apoiada por outras pessoas e foi levada para uma sala onde está sendo atendida pela equipe médica do Tribunal de Justiça do Piauí.

Matéria original

Acontece nesta quinta-feira (23), a primeira audiência de instrução e julgamento do motorista Paulo Alves do Santos Neto, acusado de matar a ex-namorada, a cabelereira Aretha Dantas com 22 facadas. O crime ocorreu na madrugada do dia 15 de maio e chocou a capital pela brutalidade com a qual foi praticado. Após esfaquear a jovem, Paulo é acusado de passar com o carro sobre o corpo da vítima para tentar simular um atropelamento. 

A 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri de Teresina autorizou  a quebra do sigilo telefônico do acusado e da vítima, a pedido do assistente de acusação do caso.  O despacho foi publicado no Diário Oficial da Justiça da última segunda-feira (20). A audiência está prevista para iniciar as 8h30 na 1ª vara e nela devem ser ouvidas todas as testemunhas de defesa e acusação.

O juiz Antônio Reis de Jesus Nolêtto já negou por duas vezes um pedido de exame de insanidade mental pedido pela defesa do acusado. A defesa também pediu a retirada de provas encontradas em sua casa, alegando que são ilícitas pela forma como foram buscadas pela Polícia.

A denúncia contra Paulo foi enviada pelo Ministério Público do Estado para a Justiça no dia 05 de junho e tem a frente o promotor de justiça Benigno Filho e acatada pela 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri.

O crime

O motorista Paulo Alves dos Santos Neto está preso desde o dia 16 de maio, indiciado por homicídio duplamente qualificado com feminicídio. Durante as buscas, a Polícia Civil  localizou várias manchas de sangue da jovem na residência do acusado e ainda dentro e fora do seu veículo.

Em entrevista a TV Cidade Verde, o delegado Francisco Costa, o Bareta, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa, afirmou que a jovem passou por “um intenso sofrimento” ao levar 20 facadas e ser atropelada por duas vezes pelo veículo de Paulo Neto. O corpo dela foi encontrado na avenida Maranhão por populares, na zona Sul de Teresina.

O pai de Aretha, Aldir Claro, de 61 anos, diz que a jovem foi vista pela última vez ao sair de casa, vestindo uma blusa de cor preta e short jeans. Ela havia dito que iria lanchar em um restaurante no bairro Saci.  Aldir Claro afirmou que a família não tinha conhecimento da violência sofrida por Aretha e que após a morte vieram à tona várias agressões, inclusive uma de que ele usava um pitbull para intimidá-la. Vizinhos relataram à imprensa que ouviam agressões.

 

Rayldo Pereira, Graciane Sousa e Indira Gomes (TV Cidade Verde)
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