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Embate sobre gestão e operação da PF marcam o segundo bloco

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No segundo bloco do debate na TV Cidade Verde, candidato pergunta para candidato, ambos definidos em sorteio, com tema livre. O candidato sorteado para começar a rodada foi Luciano Nunes, do PSDB, que perguntou sobre saúde pública para o Dr. Pessoa, do Solidariedade, citando as deficiências dos hospitais da rede estadual, que enfrentam constantes ameaças de interdição.

Em resposta, Dr. Pessoa destacou que saúde se faz com ações primárias, como o saneamento, e incentivo ao Programa de Saúde da Família. "O PSF precisa ser mais incentivado, o pessoal precisa ganhar melhor. A integração com outros setores precisa ser melhor. Por que o médico não vai para o interior exercer a profissão? Porque não tem estrutura, material, tecnologia e salários adequados. Vou regionalizar a saúde, vou administrar descentralizando o serviço público", prometeu.

Luciano afirmou que pretende fazer parcerias e co-financiamentos com municípios. Em sua fala, ele alfinetou o governo ao dizer que há hospitais há 12 meses sem receber financiamento. "Precisamos pagar os servidores em dia, os salários estão atrasados em Barras, Parnaíba e Corrente. Em Campo Maior falta até alimentação".

Seguindo a ordem, Dr. Pessoa perguntou a Valter Alencar (PSC) sobre a baixa cobertura de saneamento básico. Valter disse que isso é uma vergonha. "Esse desgoverno que existe leva a essa vergonha, somente 20 cidades com saneamento. A estrutura hospitalar está sucateada. Eu mudarei essa realidade. O que farei: pagar o médico, o servidor, o cidadão da maca, o enfermeiro. Fico envergonhado com o que escuto. Mudarei essa realidade ampliando hospitais nas 15 microrregiões", afirmou.

Dr. Pessoa completou que se não há saneamento básico, a situação fica "o caos que está".

Seguindo a ordem, Valter Alencar questiona Wellington Dias (PT) sobre as operações Lava Jato e Topique. Dias agradeceu a pergunta e negou que as operações tenham a ver com o governo do estado, mas sim com as empresas contratadas. "Precisamos esperar que as pessoas se defendam. No caso do Meio Ambiente, a mesma coisa. São técnicos, pessoas de responsabilidade, que devem apresentar suas defesas", respondeu.

Valter Alencar alfinetou: "Não perguntei sobre Meio Ambiente, mas sim sobre a Lava Jato e a Topique. A Lava Jato pôs bandidos na cadeia, a Topique está acompanhando o governo. O MPF e a PF apontaram mais de R$ 100 milhões desviados e crianças sem a oportunidade de irem à escola. Quero nomes". 

Wellington se defendeu: "Se quer nomes tem que procurar o pessoal da investigação. Quero falar de educação, sim, vamos seguir trabalhando para alcançar as metas da educação".

Na ordem, Wellington Dias perguntou para Elmano Férrer (Podemos) sobre quais seriam as políticas para a área das Câmaras Setoriais. Elmano disse que é preciso valorizar as Câmaras, mas com prioridade e afirmou que elas, "lamentavelmente" não têm funcionado nesse governo. Ele citou o agronegócio e a agricultura familiar como algumas das mais importantes.

"No agronegócio não tem como escoar a produção; não foi feito nada para melhorar as estradas. O senhor diz que calçou estradas, mas não fez a Transcerrados e a BR-393. É uma grande falha com as Câmaras Setoriais", atacou Elmano.

Dias rebateu afirmando que a situação melhorou muito em seu governo. "Quem mora na região do agronegócio sabe o que era estrada, comunicação, educação. Hoje sabe o que tem aí e a participação do nosso governo". Elmano finaliza: "Não temos estradas nos Cerrados, não temos energia. E o governo diz que fez calçamentos e asfalto".

Na ordem, Elmano pergunta sobre o sucateamento da Uespi para a professora Sueli Rodrigues, do PSOL. Ela respondeu: "A Uespi é um patrimônio do povo piauiense. Qualquer projeto para tirar a população da desigualdade precisa da Uespi e da ciência e tecnologia desenvolvida lá. A Uespi tem que ser vista como estratégia de desenvolvimento, mas agora, com a volta às aulas, a Uespi tinha 590 disciplina sem professor. Isso é grave, assim como a falta de estrutura, porque ataca a autonomia da universidade".

Elmano disse que, em seu governo, fará um projeto de lei dando autonomia administrativa para a Uespi. "Para comprar uma resma de papel, a Uespi tem que pedir as bênçãos do secretário da Fazenda", alegou.

Sueli rebateu: "Essa garantia é constitucional, nem precisa perder tempo com um novo projeto de lei, só precisa cumprir". 

Sueli, perguntou, então para Fábio Sérvio (PSL), sobre a universalização da educação básica. O candidato destacou que a educação básica é uma das maiores vergonhas e não tem como controlar a qualidade do ensino. Sueli destacou que na região de Matopiba, dos 33 municípios piauienses, 23 tem uma única escola de ensino médio. "Esse dado é lamentável. A universalização vai ser feita via internet, sem sinal de qualidade. É colocar as pessoas pobres, cada vez mais pobres".

Fábio Sérvio questionou Luciano Nunes sobre a balança comercial do estado. Luciano considerou que vivemos um momento "de terra arrasada", não valorizando os produtores e penalizando quem quer produzir. "Emater e Adapi estão sucateadas, com servidores desvalorizados, sem sequer combustível para andar pelo interior, levar tecnologia e distribuir sementes", criticou. O tucano também disse que terminar a Transcerrados é uma questão de honra em seu governo. "Vamos concluí-la. Esse governo teve 12 anos e não fez. Enquanto nos demais estados o desemprego está diminuindo, aqui aumenta, porque os impostos estão muito altos. Vamos realizar as obras necessárias e diminuir os impostos para valorizar quem quer produzir", garantiu Luciano.

Fábio Sérvio destacou que a balança comercial do Piauí é positiva em R$ 45 milhões, mas considerou o número ainda baixo. "Temos uma balança positiva graças ao agronegócio, mas o estado é responsável por criar condições e há uma incapacidade de crescer. O Porto de Luís Correia está parado, tudo que existe no Piauí é resultado do trabalho dos empreendedores".

Luciano fechou a rodada do segundo bloco enfatizando que é preciso apoiar a quem quer produzir e atacando o atual governo: "Esse governo foi um desastre pra atrair investidores. Cadê a Vale do Rio Doce, a Nassau?". 

Jordana Cury
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