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João Amoêdo diz que, se eleito, vai implantar "Governo Digital" no Brasil e usa a Índia como exemplo

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Reprodução Instagram @joaoamoedonovo

O candidato à Presidência João Amoêdo (Novo) disse que, se eleito, pretende implantar um "Governo Digital" e usou a Índia como exemplo a ser seguido. A declaração  foi dada durante entrevista coletiva em Goiania, na última sexta(07). 

"A gente vai apoiar o plano de internet [das coisas], a gente quer colocar um Governo Digital. Tenho visto algumas iniciativas, de um pequeno país como a Estônia até a índia, por exemplo, que são interessantes. Na Índia, a gente está falando de um país que tem 1,2 bilhão de habitantes e hoje 99% da população tem uma identidade eletrônica, identidade digital, está tudo ali. Título de eleitor, CPF, carteira de motorista. A gente tem que fazer isso no Brasil e ter um governo mais digital, de fato, com mais uso de tecnologia para fazer mais com menos. Brasil, infelizmente, tem deixado a tecnologia muito de lado", afirmou.

Amoêdo também disse que pretende realizar parcerias com empresas privadas para desonerar os gastos públicos e apoiar o empreendedorismo para que o Brasil possa "entrar no século XXI".

"Acredito muito em parcerias com a iniciativa privada. O governo brasileiro não tem recurso para investir. O que a gente tem que dar é condição para o empreendedor poder investir, segurança jurídica, estabilidade. Tudo isso é determinante para a gente ter sucesso e realmente entrar no século XXI. O Brasil está muito atrasado. Essa é a luinha que gostaríamos de atuar", detalha.

Corte de gastos

O candidato também comentou sobre cortes de gastos na máquina pública. Disse que se ganhar as eleições, vai reduzir os benefícios dos próprios políticos e enxugar a quantidade de parlamentares do Congresso.

"A primeira coisa que a gente gostaria, até para dar o exemplo, é cortar os próprios benefícios, as verbas de gabinete. Só para gente ter uma ideia, Congresso Nacional custa R$ 10,5 bilhões por ano. Uma das nossas propostas é cortar um teço da quantidade de membros do congresso, já estaríamos falando em uma economia de R$ 3,5 bilhões", destaca.

Amoêdo ponderou que os vereadores eleitos pelo Novo no último pleito já reduziram suas verbas de gabinete e seus servidores, cumprindo com um compromisso estabelecido pela legenda.

"O compromisso de todos os candidatos a deputado federal pelo Novo é de cortar metade da sua verba de gabinete e metade da quantidade de assessores, que foi muito em linha do que a gente fez com os vereadores do Novo. Os quatro eleitos cortaram 39 assessores e vão economizar cerca de R$ 16 milhões em seu mandado. Estamos falando em um Brasil com quase 58 mil vereadores e essa é a economia de quatro. Então primeiro esses privilégios, redução dos custos de Congresso", avalia.

Privatização

Amoêdo reafirmou que pretende instituir um plano de privatizações, no qual está incluso a Petrobras. Ele disse que a empresa "é muito importante para ficar nas mãos dos políticos", e que essa situação tem criado um "ambiente muito propício à corrupção".

No entanto, ele podenrou que somente a gestão será repassada ao setor privado e que o Brasil não irá perder nenhum recurso com essa concessão.

"As reservas naturais permanecem com estado brasileiro. O que vamos fazer a privatização da empresa e cobrar royalties de quem vier a utilizá-lo, como já tem sido feito na concessão para exploração de posto para perfuração, isso permanece com o estado, O que a gente vai fazer somente é a questão da privatização do refino, da distribuição, da gestão da empresa, que não precisa estar com o estado", explica.


Fonte: G1

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