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Desembargador do TJ nega que processo do capitão Alisson Wattson esteja parado

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Foto: Yala Sena

O desembargador do Tribunal de Justiça do Piauí, José Francisco do Nascimento negou que o processo do capitão Alisson Wattson do Nascimento esteja parado. O militar está preso e é acusado de assassinar a estudante Camila Pereira Abreu, 21 anos.

A Polícia Militar já determinou a expulsão do capitão dos quadros da corporação, mas precisa do aval do Tribunal de Justiça para que o estado efetive a expulsão. Somente com o julgamento do TJ, o governo do estado poderá bloquear o salário do militar preso. 

José Francisco informou ao Cidadeverde.com que desde o dia 12 de agosto determinou a elaboração dos autos e mandou citar o capitão. 

"Sua defesa foi informada no dia 23 de agosto, já foi citado e como existe o prazo de 15 dias, logo que ingresse com defesa, encaminharemos os autos para o Ministério Público para dar um parecer", disse o desembargador que é relator do processo. 

Sobre a possibilidade de julgamento antes do final do ano, o magistrado diz que não tem prazo certo. 

"Não posso afirmar prazo, porque o pleno se reúne a cada 15 dias para  sessão. Estamos agilizando na medida do possível para que se chegue o final".

Enquanto não tem uma definição do TJ, o capitão continua recebendo o salário. O desembargador esclarece:  "Não se pode fazer o corte do salário, porque existe o princípio de ampla defesa, devido o processo legal, também ao contraditório, sem isso pode-se pedir a nulidade do processo. Estamos aguardando aquelas fases que depende dele, não sei se ele ingressou com a defesa".

"O processo não está parado. Há uma demora porque são muitos processos, está sobrecarregado e houve uma demora de preparar o mandado e ser citado o acusado. Estamos fazendo todo possível para ser julgado este ano". 

O Crime 

O corpo da estudante Camila Pereira Abreu, 21 anos, foi encontrado no povoado Mucuim, na zona rural de Teresina, no dia 31 de outubro do ano passado. O capitão da PM, namorado de Camilla é acusado do crime e levou a polícia até o local. Ele é acusado de assinar a estudante e ocultar o corpo.

 

Flash Yala Sena
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