Para ter acesso aos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), o Ministério da Saúde determina que o usuário deve ter sua “identidade”, um cadastro que agrega as informações dos pacientes da rede pública de saúde. Este número está registrado no Cartão Nacional de Saúde (CNS), também conhecido por Cartão SUS.

Trata-se de um documento projetado para facilitar o acesso à rede de atendimento do SUS e conter dados sobre quando e onde o paciente foi atendido, quais serviços foram prestados e por qual profissional e quais procedimentos foram realizados. “Por isso todo cidadão deve ter o seu cartão: ele é requisito essencial para o acesso ao serviço de saúde e nos auxilia a ter o controle do atendimento”, afirma Vitória Urbano, do SUS em Teresina.

O cartão SUS é ainda um instrumento que facilita a comunicação entre os diversos serviços de saúde, pois se trata de um registro nacional. “Por meio do número do cartão, é possível fornecer informações sobre uma pessoa usuária do SUS em qualquer ponto do País”, comenta Vitória Urbano. É possível ainda gerar dados confiáveis e atualizados que permitam planejamento e intercâmbio de conhecimento, para subsidiar a elaboração e execução das políticas públicas de saúde.

Para fazer o cartão SUS, é necessário solicitar o documento em um estabelecimento de saúde, como UBS e hospitais. Na ocasião, é solicitada a apresentação de documento que permita a identificação do usuário do SUS, como RG, CPF, certidão de nascimento. O cadastro é feito gratuitamente, e na mesma hora ele receberá seu número de identificação. Além do cartão impresso, é possível ainda acessar uma versão virtual do documento por meio do aplicativo de celular Meu digiSUS, disponível para Android, iOS e outros sistemas operacionais.

O cartão SUS foi regulamentado pela Portaria do Ministério da Saúde 940/2011. A meta do Ministério da Saúde é que todo cidadão brasileiro possua o seu já ao sair das maternidades.

Da Redação
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