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“Realidade de lama”, comenta candidato sobre operações no Piauí

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Foto:Ascom

O candidato a governador Valer Alencar (PSC) falou sobre a Operação Itaorna, deflagrada pelo Ministério Público Estadual. Nela, quatro secretarias do governo, duas coordenadorias e uma construtora estão sendo investigadas, sendo suspeitas de desviarem cerca de R$3 milhões fraudando licitações de obras públicas.

Valter Alencar relembra a ação que ingressou na justiça em março deste ano, quando pediu o bloqueio de uma das parcelas de R$300 milhões da Caixa Federal para o governo do Estado. Segundo ele, casos como os investigados mostram a “realidade de lama” do atual governo. 
 
“Meus amigos, estou vindo aqui para lembrar a vocês daquela ação que ingressei na justiça federal para proteger o recurso público, aqueles empréstimos do FINISA que não apresentaram prestação de contas como gastaram R$300 milhões na primeira parcela. Hoje, a Polícia Federal, o Ministério Público e o Tribunal de Contas deflagraram a Operação Itaorna, que se constatou desvio por quatro secretarias. O uso do dinheiro público para licitações fraudadas, onde, inclusive, têm licitações pagas por duas vezes, uma pelo Estado e outro pelo Município, algumas delas com um dos sócios morto assinando aditivo. Essa é a realidade da lama desse atual governo, com recursos públicos desviados. Precisamos estabelecer moralidade e transparência para continuar com um Piauí sem tanta dívida e protegendo o recurso público”, declarou.

Foram alvo das investigações as secretarias de Turismo e Desenvolvimento Rural, do Instituto de Desenvolvimento do Piauí (IDEPI), as coordenadorias de Desenvolvimento Social e Lazer e a de Combate à Pobreza, além de uma construtora. Oito mandados de prisão foram cumpridos, além da apreensão de diversos eletroeletrônicos e documentos. Valter considera que o grande número de secretarias e coordenadorias facilita a corrupção, por isso, pretende diminuir a quantidade de secretarias e coordenadorias, enxugando a máquina pública e tornando-a mais transparente. “Com essa reforma administrativa, teríamos um maior controle dos gastos públicos, maior rigor na fiscalização e eficácia a prestação dos serviços, usando com respeito o dinheiro público”, ressalta o candidato. 

Lídia Brito
Com informações da assessoria
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