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MP dá dez dias para FMS apresentar medidas de coibir assaltos a UBS's

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O Ministério Público do Estado deu dez dias para a Fundação Municipal de Saúde (FMS) apresentar documentos que comprovem medidas adotadas para minimizar a insegurança nas unidades básicas de saúde. Mais uma audiência pública sobre o caso foi realizada nesta quinta(27) pela 29ª Promotoria de Justiça.

De acordo com a recomendação do MP, a FMS deve comprovar as câmeras de segurança, botão do pânico e convênio com a PM para comprar a folga dos policiais. Também foi pedido a criação de grupo de trabalho com participação do MP e de um representante de cada dos segmentos e, ainda, um estudo definindo a fixação das rondas nas UBS's por parte da PM e Guarda Municipal.

A audiência contou com a presença dos representantes da Fundação Municipal de Saúde (FMS) PM-PI, Guarda Municipal, além de diversos profissionais e representantes de órgãos de saúde (Coren, CRM, CRO, Simepi, Sindserm e Senatepi). 

O representante do Conselho Regional de Odontologia (CRO) disse que 62 unidades sofreram com atos criminosos. Uma enfermeira do Hospital do Buenos Aires, relatou os episódios de agressões a servidores lá ocorridos. Declarou que constantemente sofrem agressões verbais e tratamento desrespeitoso de populares, por isso alguns profissionais ficam fragilizados e sentem receio e desconforto em razão da insegurança. 

O Promotor de Justiça questionou os representantes da PM sobre as medidas já implementadas após a reunião do Simepi, no que concerne a atuação ostensiva das equipes de policiamento nas unidades.

O representantes do comando geral da PM explicou que não é possível destinar muitas viaturas a este serviço exclusivo de cobertura das UBS's, visto que a demanda de ocorrências é muito intensa.

Na reunião foi sugerida a união na atuação da PM e da Guarda Municipal, para fazer rondas complementares, de modo que uma poderia visitar as unidades pela manhã e a outra pela tarde. Os representantes Guarda Civil Municipal, esclareceram que estão buscando um convênio há seis meses com a Prefeitura de Teresina, para que seus guardas possam ter seus dias de folga comprados, no entanto, o mesmo ainda não foi concretizado.


Da redação
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