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Educação e promessas não cumpridas são destaques no debate Cidade Verde

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 Foto: Luccas Araújo/ Cidadeverde.com

No terceiro e último bloco do debate da TV Cidade Verde, com candidatos ao governo do Piauí, os temas mais comentados foram educação e críticas a promessas políticas não cumpridas. Foram temas de destaque também a agricultura familiar e a economia do estado. O debate aconteceu nesta quarta-feira (3) no auditório da sede da televisão, na zona Sul de Teresina.

Fábio Sérvio (PSL) começou perguntando para Valter Alencar (PSC) sobre o que considera uma “atrocidade”; o fato de que professores são recomendados a não reprovar alunos nas escolas estaduais do governo Wellington Dias. Valter respondeu que isso acaba sendo uma “falta de respeito” com as famílias e que é preciso investir, mais do que nunca, em uma educação de qualidade.

Na réplica, Fábio Sérvio, disse que o governo do Piauí é uma “esquerda de mentira”. “Porque o aprendizado chega apenas a 9% nas escolas estaduais na disciplina de matemática. É preciso evitar que as pessoas acreditem que está tudo bem e continuem votando nessa pessoas”. Então Valter respondeu que a opção da mudança é de responsabilidade do eleitor, “que diga não as escolas que desviam recursos para o transporte escolar”, falou se referindo ao atual governo do Estado.

O segundo a perguntar foi Luciano Nunes (PSDB). Ele questionou Elmano Férrer (Podemos), em tom de crítica ao atual governo estadual, se o senador não sentiria vergonha de estar disputando um quarto mandato depois de ter prometido tanto e não ter conseguido entreguar o que foi prometido. “Esse é o governo das promessas não cumpridas. São 12 anos e quase nada foi realizado”

Elmano Férrer respondeu que é contra o instituto da reeleição no quarto mandato. “A não ser o candidato afastando-se do cargo nove meses antes das eleições. Quarto mandato é nocivo a democracia”. 

Logo em seguida, Sueli Rodrigues (PSOL) perguntou a Luciano Nunes como ele via o problema de as pessoas terem que segurar bandeiras de candidatos em campanha para receber de R$ 20 a 50 por participar de reuniões de candidatos. “Essas pessoas estão tão empobrecidas que muitas vezes têm que abrir mão do voto livre para poderem receber uns trocados”. Depois, Luciano salientou que a solução, no seu governo, seria investimento em educação de qualidade. 

Quase no final do bloco, Welligton Dias perguntou a Dr. Pessoa sobre os seus projetos para evitar a evasão escolar. “No meu governo, a educação é preferencial e um dos objetivos para garantir que não haja evasão é que tenha aprendizado, especialmente em matemática e português”, disse o gestor.

Dr. Pessoa rebateu afirmando que os dados são de que há 30% de evasão. “Meu sonho é um conhecimento e oportunização diferente de educação de qualidade, sem desvio de dinheiro público. Na réplica, Wellington falou que “o problema da evasão reduziu cerca de 13%” nos últimos anos do seu governo.

Ao final, o governador apresentou dados afirmando que a folha de pagamento para comissionados do estado em 2017 mostrava que 2,2% do orçamento total destinado aos cargos em comissão e que um relatório atual, de agosto de 2018, reduziu para 1,5% essa taxa em relação ao ano passado. 

 

Lyza Freitas
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