Cidadeverde.com

Escamoteamento: Justiça bloqueia bens do prefeito de Cocal e Gaeco cumpre mandado

Imprimir
  • deeentro.jpg Divulgação/Polícia
  • ebb9f5d3-cedc-450d-850a-8f128909634e.jpg Divulgação/Polícia
  • 6955c6e6-498c-4b05-b28d-bf20e3e3292e.jpg Divulgação/Polícia
  • 62d2708a-cda0-48d3-8d62-be00e05cd7a9.jpg Divulgação/Polícia
  • 40f4fa9d-ece0-4487-b96d-8e0d87d90159.jpg Divulgação/Polícia
  • 8c8a241e-2b86-44b2-9c4c-2252c523d8d3.jpg Divulgação/Polícia
  • 0de78b38-d18b-4756-95c8-e3020ae98d7e_(1).jpg Divulgação/Polícia

Atualizada às 11h57

Através de nota de esclarecimento [veja abaixo], o prefeito Rubens Vieira disse que não há nenhuma denúncia contra ele e criticou a "prorrogação indefinida" da Operação Escamoteamento. 

 O prefeito Rubens também afirma que sempre se colocou à disposição para prestar informações e colaborar com o Ministério Público, de modo que "não há justificativa para a realização de busca e apreensão em sua residência".

Atualizada às 11h16

Na casa do prefeito, as equipes encontraram mais de R$ 6.500 em um cofre,R$ 3.700, dois veículo SW4 e um Corolla. 

Também foram apreendidos vários talões de cheques com “valores significativos” emitidos pela esposa do prefeito para compra de móveis e materiais em empresa de Teresina. 

Na casa as equipes localizaram, ainda, documentos referentes à licitações.  

Atualizada às 10h16

A 4ª fase da operação Escamoteamento se concentrou na casa do prefeito de Cocal, Rubens Vieira (PSDB) que teve o pedido de prisão preventiva indeferido. Mas, os bens foram bloqueados pela Justiça. 

Para a promotora Luana Azeredo, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), não há dúvidas da participação do gestor municipal na fraude que teria desviado mais de R$ 14 milhões de recursos públicos. Ele é apontado como líder do "núcleo político" da organização criminosa.

"Dois empresários que fizeram delações premiadas mencionaram expressamente o nome do prefeito como integrante e líder do esquema criminoso voltado ao desvio de recursos públicos do município de Cocal. Estamos convencidos da participação dele", diz a promotora do Gaeco. 

Promotora Luana Azeredo

O prefeito é investigado por lavagem de dinheiro, organização criminosa, fraude em licitação pública, formação de cartel e crime de responsabilidade. Além da prisão preventiva, o Ministério Público também requereu o afastamento do prefeito do cargo, mas o pedido também foi indeferido. 

Durante as buscas à casa do gestor, as equipes procuravam documentos e equipamentos eletrônicos que pudessem servir como provas do suposto esquema criminoso. 

"O rumo da investigação nos leva a crer que o prefeito era o líder político da organização criminosa. Para que houvesse fraude à licitação pública, havia a necessidade de envolvimento de servidores públicos e o prefeito era conhecedor desse esquema", completa a promotora.

De acordo com o Gaeco, o "núcleo político do esquema" seria composto ainda pelo presidente de Comissão e Licitação do município de Cocal, o contador e o secretário de Saúde que foram alvos ainda na segunda fase da operação. 

Matéria original

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou nesta quinta-feira(18) a 4ª fase da operação Escamoteamento que investiga desvio de recursos públicos de prefeituras. Nesta fase, o alvo é o prefeito de Cocal, Rubens Vieira (PSDB), no município que fica a 268 km ao norte de Teresina. 

Representantes do Gaeco e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) estão na casa do prefeito no município cumprindo mandado de busca e apreensão. 

A investigação foi determinada pelo procurador-geral de Justiça, Cleandro Moura, por causa do foro privilegiado do prefeito. O pedido foi feito pelos promotores do Gaeco que também solicitou a prisão do prefeito e a indisponibilidade dos bens.

Esta é a segunda vez que o prefeito Rubens Vieira tem pedido de busca e apreensão autorizado dentro da mesma operação. Em abril do ano passado o alvo foi o gabinete do gestor na Prefeitura, onde o Ministério Público teria encontrado folhas que indicariam detalhes do rateamento da propina entre os integrantes da organização criminosa. Para prefeitos, o percentual seria de 10%. 

Na época, uma mulher, identificada como Auricélia, foi uma das conduzidas juntamente com o presidente da comissão de licitação da Prefeitura, Jefse e o pregoeiro Jonh Brendan. Ao todo, foi pedida a indisponibilidade de R$ 19 milhões em contas de 62 empresas, além de sequestro de bens como cinco veículos de luxo. 

A operação Escamoteamento já investigou desvios de verbs em Buriti dos Lopes e cidades do Ceará. As fraudes teriam envolvimento de empresas e empresários da Serra da Ibiapaba no Ceará, juntamente com a participação de agentes públicos.

Através de nota de esclarecimento, o prefeito Rubens Vieira disse que não há nenhuma denúncia contra ele e criticou a "prorrogação indefinida" da Operação Escamoteamento. 

 O prefeito Rubens também afirma que sempre se colocou à disposição para prestar informações e colaborar com o Ministério Público, de modo que "não há justificativa para a realização de busca e apreensão em sua residência".

Veja nota na íntegra 


O prefeito Rubens Vieira foi surpreendido, no dia de hoje (18/10), com a realização de busca e apreensão, por parte do Ministério Público do Estado do Piauí (MP-PI), através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), em sua residência no município de Cocal - PI.

Conforme amplamente divulgado pela imprensa, tratou-se de mais uma fase da, assim chamada, operação "Escamoteamento" - a qual já se prorroga por mais de dois anos, sem que tenha havido qualquer denúncia contra o prefeito Rubens.

O prefeito está à frente de uma das gestões mais aprovadas do estado do Piauí, fato incontroverso diante do sucesso eleitoral dos candidatos ao Legislativo e Executivo Estadual apoiados por ele nas eleições deste ano. Eleito democraticamente nas urnas, o prefeito Rubens permanece com apoio e legitimidade por parte da população em razão da sua gestão de excelência, preocupada com os problemas de Cocal e concentrada na melhoria de vida dos cocalenses.

 Quanto à operação deflagrada na manhã de hoje, o que se percebe é a prorrogação indefinida de uma operação de investigação conduzida pelo GAECO. O prefeito Rubens sempre se colocou à disposição para prestar informações e colaborar com o órgão ministerial, de modo que não há justificativa para a realização de busca e apreensão em sua residência.

É de se notar que, a despeito de as investigações virem se arrastando por longos dois anos, o prefeito Rubens nunca foi alvo de denúncia por parte do Ministério Público. A realização de nova busca e apreensão só confirma a falta de provas de que tenha ele praticado qualquer tipo de ilícito.

Ainda assim, certo de que a verdade prevalecerá, o prefeito Rubens permanece à disposição dos órgãos de investigação e controle para prestar qualquer esclarecimento necessário à elucidação dos fatos.


Flash de Graciane Sousa
Redação Caroline Oliveira
[email protected]

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais