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Operação Gaeco: promotor não descarta "tentáculos" em outras cidades

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A organização criminosa denunciada na 4ª fase da Operação Escamoteamento, deflagrada nesta quinta-feira (18), pode ter ramificações em outros municípios do Piauí.  A informação é do promotor Rômulo Cordão, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO). Ele acompanhou de perto o desenrolar da operação, que cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do prefeito de Cocal, Rubens Vieira (PSDB).

"Em termos de Cocal, estamos encerrando as investigações, agora pode haver outros tentáculos em relação a outros municípios. Em relação a Cocal, a gente está concluindo os trabalhos", revelou o promotor ao Cidadeverde.com.

O promotor disse que foi determinada a indisponibilidade dos bens do prefeito e que o débito imputado a ele chega a R$ 18 milhões. "A gente vai fazer a denúncia após análise desse material que foi apreendido. Foi encontrado dinheiro na residência em quantidade razoável. Estamos na fase de procura dos bens", afirmou.

O prefeito é investigado por lavagem de dinheiro, organização criminosa, fraude em licitação pública, formação de cartel e crime de responsabilidade. Durante as buscas à casa do gestor, as equipes procuravam documentos e equipamentos eletrônicos que pudessem servir como provas do suposto esquema criminoso. As equipes encontraram mais de R$ 6.500 em um cofre, R$ 3.700, uma SW4 e um Corolla. 

Entenda o caso

Esta é a segunda vez que o prefeito Rubens Vieira tem pedido de busca e apreensão autorizado dentro da mesma operação. Em abril do ano passado o alvo foi o gabinete do gestor na Prefeitura, onde o Ministério Público teria encontrado folhas que indicariam detalhes do rateamento da propina entre os integrantes da organização criminosa. Para prefeitos, o percentual seria de 10%. 

Na época, uma mulher, identificada como Auricélia, foi uma das conduzidas juntamente com o presidente da comissão de licitação da Prefeitura, Jefse e o pregoeiro Jonh Brendan. Ao todo, foi pedida a indisponibilidade de R$ 19 milhões em contas de 62 empresas, além de sequestro de bens como cinco veículos de luxo. 

A operação Escamoteamento já investigou desvios de verbs em Buriti dos Lopes e cidades do Ceará. As fraudes teriam envolvimento de empresas e empresários da Serra da Ibiapaba no Ceará, juntamente com a participação de agentes públicos.

Através de nota de esclarecimento, o prefeito Rubens Vieira disse que não há nenhuma denúncia contra ele e criticou a "prorrogação indefinida" da Operação Escamoteamento. 

 O prefeito Rubens também afirma que sempre se colocou à disposição para prestar informações e colaborar com o Ministério Público, de modo que "não há justificativa para a realização de busca e apreensão em sua residência".

Veja nota na íntegra 


O prefeito Rubens Vieira foi surpreendido, no dia de hoje (18/10), com a realização de busca e apreensão, por parte do Ministério Público do Estado do Piauí (MP-PI), através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), em sua residência no município de Cocal - PI.

Conforme amplamente divulgado pela imprensa, tratou-se de mais uma fase da, assim chamada, operação "Escamoteamento" - a qual já se prorroga por mais de dois anos, sem que tenha havido qualquer denúncia contra o prefeito Rubens.

O prefeito está à frente de uma das gestões mais aprovadas do estado do Piauí, fato incontroverso diante do sucesso eleitoral dos candidatos ao Legislativo e Executivo Estadual apoiados por ele nas eleições deste ano. Eleito democraticamente nas urnas, o prefeito Rubens permanece com apoio e legitimidade por parte da população em razão da sua gestão de excelência, preocupada com os problemas de Cocal e concentrada na melhoria de vida dos cocalenses.

 Quanto à operação deflagrada na manhã de hoje, o que se percebe é a prorrogação indefinida de uma operação de investigação conduzida pelo GAECO. O prefeito Rubens sempre se colocou à disposição para prestar informações e colaborar com o órgão ministerial, de modo que não há justificativa para a realização de busca e apreensão em sua residência.

É de se notar que, a despeito de as investigações virem se arrastando por longos dois anos, o prefeito Rubens nunca foi alvo de denúncia por parte do Ministério Público. A realização de nova busca e apreensão só confirma a falta de provas de que tenha ele praticado qualquer tipo de ilícito.

Ainda assim, certo de que a verdade prevalecerá, o prefeito Rubens permanece à disposição dos órgãos de investigação e controle para prestar qualquer esclarecimento necessário à elucidação dos fatos.

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