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Embalado, Palmeiras recebe o Ceará para não perder foco pelo título

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RAFAELA CARDOSO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Empolgação é uma palavra que os jogadores palmeirenses preferem não usar. Pelo contrário, o discurso de todo o grupo fala em pés no chão e cabeça no lugar para não perder o foco. No entanto, o líder Palmeiras depende apenas de suas forças para levantar a taça de campeão brasileiro.

Foto - Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação

Diante do Ceará, neste domingo (21), às 16h, no estádio do Pacaembu, o time paulista quer dar sequência ao sonho do título brasileiro. A equipe comandado por Felipão está embalada e invicta há 14 rodadas, e busca uma nova vitória para tentar se distanciar ainda mais dos concorrentes que brigam pela taça.

Atualmente, o time alviverde tem 59 pontos, três a mais que o Inter, segundo colocado, e que vai encarar o Santos, na segunda (22), no Beira-Rio.

No primeiro turno, a campanha alviverde não era das melhores, tanto que a pressão por melhores resultados culminou na demissão do técnico Roger Machado.

Mesmo assim, levando em consideração os últimos nove compromissos do time nos jogos de ida, o Palmeiras fez 16 pontos. Foram quatro vitórias, quatro empates e uma derrota. Ou seja, caso o time repita a campanha, chegará a 75 pontos, e pode conquistar o objetivo final.

"Estamos bem no Brasileiro e na Libertadores. O Palmeiras vive um grande momento. Temos grandes jogadores em grande fase. Isso é o mais importante, quando o time está bem, todos estão bem. Assim sempre vamos estar na disputa de títulos", falou o atacante Dudu.

Desde 2006, quando o Nacional de pontos corridos passou a ter 20 equipes, nunca um vice-líder terminou a competição com pontuação superior a 72 pontos. Em 2008 e 2012, Grêmio e Atlético-MG, respectivamente, terminaram em segundo lugar com esta pontuação.

Como vai enfrentar o Boca Juniors na quarta-feira (24), na Argentina, é provável que o treinador poupe alguns jogadores, como de costume.

A principal dúvida para domingo é a zaga. Com Gustavo Gómez suspenso, o gaúcho terá de optar por colocar um zagueiro na vaga do camisa 15 ou a alterar a dupla de defensores.

Nada impede que o chefe escale Edu Dracena, na direita, ao lado de Luan. Mas o treinador costuma trabalhar com duplas para não perder o entrosamento no miolo da defesa.

Dessa forma, ele colocaria Antônio Carlos, que não atua com Dracena desde o último dia 3, quando enfrentaram o Colo-Colo. Outra opção para fazer companhia a Luan, sem usar os titulares da Libertadores, seria promover a estreia do argentino Nico Freire.

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