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Pacote suspeito é enviado a Robert De Niro; Trump culpa mídia por 'raiva'

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Imagem: Pixabay


NOVA YORK, EUA (FOLHAPRESS) - A Polícia de Nova York investiga nesta quinta-feira (25) um pacote suspeito encontrado no prédio onde fica o restaurante e a produtora do ator Robert De Niro, forte crítico do presidente americano, Donald Trump.

O artefato seria semelhante aos oito enviados até agora a políticos democratas, entre eles o ex-presidente Barack Obama, o ex-vice-presidente Joe Biden e a ex-secretária de Estado Hillary Clinton, e a figuras ligadas ao partido, como George Soros, conhecido doador democrata.

Seguranças da TriBeCa  Productions chamaram a polícia de Nova York informando sobre um pacote suspeito, que foi examinado por meio de raio-x. O pacote foi levado a um terreno do departamento de polícia no Bronx para ser destruído. 

De Niro já chamou Trump de "desastre nacional" em um discurso. Nas redes sociais, o presidente culpou a imprensa pela "raiva" na sociedade americana.

"Uma grande parte da Raiva que vemos na nossa sociedade é causada pelas reportagens propositadamente falsas e incorretas da Grande Mídia, à qual me refiro como Fake News. Ficou tão ruim e odioso que está além de descrições. A Grande Mídia deve se retratar, RÁPIDO!", escreveu o presidente. 
Nesta quinta, a polícia foi informada às 4h45 da manhã sobre o pacote, que estava no sétimo andar do prédio.

Como os demais, o endereço de retorno era o da congressista Debbie Wasserman Schultz, na Flórida. O envelope também tinha seis selos reproduzindo bandeiras americanas.

De Niro é um feroz crítico de Trump. Em junho, durante o Tony, o prêmio mais importante do teatro, ele disse: "primeiro, eu quero dizer, foda-se Trump".

O presidente respondeu em uma série de mensagens na rede social Twitter, dizendo que o ator tinha um QI muito baixo.

O ex-vice-presidente Joe Biden também teria recebido um pacote do tipo, assim como a congressista Maxine Waters, que seria destinatária de duas bombas, uma encontrada no centro de triagem do Congresso e outra em Los Angeles.

 Um artefato endereçado ao ex-secretário de Justiça Eric Holder, que atuou no governo Obama, foi retornado nesta quarta ao escritório de Schultz. 

A emissora CNN recebeu um pacote endereçado a John Brennan, ex-diretor da CIA (agência de inteligência americana) que atuou no governo Obama e teve a autorização de segurança -que permite acesso a informações confidenciais- revogada por Trump.

A polícia investiga se os pacotes estão sendo deliberadamente enviados a figuras políticas vilipendiadas pela direita e, mais especificamente, pelo presidente Donald Trump.

 

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