O juiz dos Feitos da Fazenda Pública, Oton Bastos, determinou que a Cepisa (Companhia Energítica do Piauí) volte a trabalhar com a Construtora Gautama num prazo de 90 dias, contados a partir do último dia 10. As empresas executam juntas o projeto Luz para Todos.
O assessor da presidência da Cepisa no Piauí, José Salan (foto), disse que a companhia recorreu da decisão com o argumento de que a Gautama foi multada por não cumprimento de prazos de contrato e deve dinheiro à Cepisa.
O advogado da construtora, Apoema Machado, solicitou recentemente a prisão e que fosse aplicada uma multa diária no valor de R$ 2 mil para José Salan.
“É completamente ilegal a multa de dois mil reais”, defende-se o assessor afirmando ainda que a Cepisa não está desobedecendo a decisão da Justiça já que ainda restam três meses para tomar suas providências.. “Eu não tenho poder para decidir sobre o retorno ou não da Gautama. Não sou mais diretor da empresa, apenas represento, para algumas questões, a presidência”, finaliza.
Corte
A construtora Gautama foi investigada na Operação Navalha, realizada em 2007 pela Polícia Federal, sobre a acusação de fraude de licitações, corrupção, tráfico de influência, superfaturamento de obras e desvio de dinheiro público.
Segundo a PF, a construtora Gautama, com sede em São Paulo, coordenava o esquema, que tinha ramificações nos governos federal, estaduais e municipais.
Flash de Yala Sena
