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Veículos apreendidos se amontoam na Central de Flagrantes e atrapalham trânsito

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Na rua lateral da Central de Flagrantes, zona Sul de Teresina, há uma grande quantidade de veículos estacionados nos dois lados das vias, fruto de apreensão por terem sido utilizados em diversos crimes. Os carros - alguns parados há mais de dois anos - acabam atrapalhando o trânsito. A situação se agrava já que os veículos estão se danificando com o tempo. 

A coordenadora da Central, delegada Ana Luiza, informou nesta segunda-feira (29) que hoje há 22 veículos, dentre motos e carros, que estão ou em frente à Central ou no pequeno pátio do órgão, que já se encontra superlotado. Ela explica que são todos objetos de inquéritos e procedimentos que já foram finalizados e enviados a justiça, mas que o poder judiciário justifica que não recebe porque não tem onde alojar.

“São veículos apreendidos em procedimentos policiais quase que 100% concluídos e enviados à justiça. O Código do processo penal estabelece que os objetos, todos os instrumentos do crime, devem seguir e esses veículos não foram levados. Recentemente, a justiça recebeu 15 veículos. Inclusive, a situação aqui estava um pouco pior, porque tínhamos veículos ocupando duas faixas do mesmo lado da rua e foram retirados pelo poder judiciário. Todavia, todos os dias recebemos veículos e graças a Deus existe uma certa rotatividade também, porque há carros que são recuperados e no caso, por terem sido objeto de furto ou roubo, são restituídos às vítimas e não se acumulam aqui”, destacou a delegada.

São veículos, por exemplo, com os quais bandidos já realizaram fugas ou distribuíam drogas. No meio da rua, há carros crivados de balas, com vidros quebrados. Alguns já estão há mais de dois no local, de acordo com Ana Luísa. A coordenadora fala que não há como garantir a segurança dos veículos  no meio da rua. Além disso, ela destaca que é preciso dar destino a esses veículos, que não seja apenas ficar colocando-os em pátios.

“Os que estão aqui foram utilizados para alguma prática de ação penal, seja ela tráfico de drogas ou roubo ou também porque foram adulterados e se tornou difícil a identificação das vítimas e não tem como garantir a vigilância dos veículos. [...] O pátio da Secretaria de Segurança, que seria o destino dos veículos se encontra superlotado e não tem como receber mais. [...] A solução real é procurar destino para esses veículos, porque se for conseguir apenas a alocação de um novo espaço, rapidamente ele vai estar lotado, como acontece com o da polícia civil e a gente se preocupando novamente com um novo  para estarem sendo colocados”, concluiu.

Lyza Freitas
[email protected]

 

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