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IBGE: população no Piauí volta a crescer após queda por doença em 2016


Imagem: Pixabay

O Piauí teve aumento no número de registro de nascimento em 2017 após uma queda generalizada em todo o Brasil em 2016 motivada, principalmente, por doenças ligadas ao zika vírus, como a microcefalia. 

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Piauí registrou 46.893 nascimentos, cerca de 3,2 a mais do que o ano anterior.  Para o Instituto, houve uma recuperação no crescimento da população. 

Em pesquisa divulgada nesta quinta-feira (1º), sobre a Estatística do Registro Civil relativa ao ano de 2017, o IBGE ressaltou que em 2016 o Brasil apresentou uma queda na quantidade de nascimentos da ordem de 5,1%, enquanto a redução no Piauí foi de 3,54%.

Em 2017, as unidades da federação que apresentaram os maiores incrementos no quantitativo de nascimentos foram: Tocantins (9,0%), Acre e Mato Grosso do Sul (ambos com 6,3%). Os menores incrementos no quantitativo de nascimentos ficaram com o Rio Grande do Sul (-0,3%) e com o Pará (0,4%).

Adiar maternidade

No relatório, o IBGE pontuou como interessante o fato observado tanto no Brasil como no Piauí: as mulheres estão cada vez mais adiando a maternidade e o casamento, o que explica a taxa de fecundidade crescente para as mulheres acima dos 30 anos de idade. 

No gráfico abaixo retratando os anos de 2007 e 2017 no Piauí, evidencia-se a elevação dos nascimentos para a faixa etária das mulheres a partir dos 30 anos. Em sentido contrário, pode-se perceber que nesse período há uma tendência de redução de nascimentos para as mulheres nas faixas etárias inferiores a 24 anos.

Carlienne Carpaso
[email protected] 

 

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