A equipe da Universidade Federal do Paraná está trabalhando durante os dois dias de realização das provas do Vestibular 2009 da UESPI. O objetivo é inibir fraudes no concurso.
A equipe é coordenada pelo engenheiro Dartagnan Baggio, que tem 18 anos de experiência na área de segurança e trabalhou 15 anos como coordenador do vestibular da Universidade Federal do Paraná.
A universidade já trabalhar em parceria com a UESPI há quatro anos. Os aparelhos são utilizados para detectar a presença de celulares em salas de aula e também nos banheiros.
Durante o trabalho é usado um aparelho chamado sniffers que primeiro identificar a presença de celular em salas e nos banheiros, em seguida um outro aparelho bloqueia o sinal do celular. Se for encontrado celular com algum candidato, este é retirado da sala e imediatamente desclassificado do concurso. A equipe de monitoramento é composta de seis técnicos especializados e experiências na área.
Existem três grandes grupos que atuam no país para fraudar concurso e atuam principalmente em cursos de grande procura como medicina, direito e odontologia. A equipe do Paraná já inibiu uma tentativa de fraude no vestibular da UESPI no ano de 2003.
“As fraudes mais comuns, são quando os candidatos passam os gabaritos paras os outros via mensagem de torpedo ou entram no banheiro para deixar “cola”, mas nosso trabalho não é de punir, mas sim inibir o uso de aparelhos eletrônicos, disse o engenheiro Dartagnan Baggio.
A UESPI investiu R$ 50 mil para trazer a equipe de segurança da Universidade do Paraná, além de estar gastando com despesas de pessoal mais de R$ 1,5 milhão.
Flash de Záira Amorim (direto do campus da Uespi no Pirajá)
