O secretário de Planejamento, José João, e de Governo, Raimundo Eugênio, visitaram a Câmara de Vereadores. Eles foram prestar esclarecimentos sobre os atrasos. A crise econômica e a burocracia foram apontadas como os principais obstáculos.
O secretário de Governo fala que ocorre uma falta de maior informação entre Câmara e prefeitura.
"Eu acredito que tenha havido falta de informação. Nosso objetivo é dialogar com os vereadores. A determinação do prefeito é atender a todo o orçamento incluindo as emendas impositivas", disse.
Ele nega que ocorra perseguição política. Segundo ele, todos os vereadores estão sendo atendidos de forma parcial.
O secretário José João diz que no momento não é possível atender os vereadores na totalidade.
"Quando examinamos o orçamento, vislumbramos o atendimento a todos os vereadores. Vimos que há atendimento a todos os vereadores. Mas não um atendimento da totalidade das emendas", disse.
O secretário de Planejamento, José João, destacou o valor de R$ 21 milhões para as emendas. Segundo ele, em tempos de crise esse valor é significativo.
"As emendas são liberadas a medida do possível. De acordo com a demanda de cada órgão executor. Isso devido a dificuldade que passa o país se torna mais difícil o atendimento. O valor dessa emendas corresponde a 21 milhões. Valor de investimentos este ano retirando saúde e educação é da faixa de 61 milhões. Então é um valor significativo. Os parlamentares devem acompanhar e população também. O valor orçamentário é usado quando se assina o contrato da obra. A intenção é liberar o dinheiro. Prevalece a escala de recursos. Desde o ano passado que o investimento vai. Estamos procurando atender", disse.
Lidia Brito
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