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A rivalidade é para existir em clima de alegria nos Estádios

Violências praticadas por torcedores dentro e fora dos estádios devem ser combatidas com rigor pelo sistema de segurança, o que não está acontecendo em nosso futebol.Os fatos são poucos, mas são graves e poderão ganhar uma dimensão maior se não forem adotadas providências.O alvo principal das acusações são alguns integrantes da Torcida Esporão do Galo. Há dois anos um torcedor do Parnaíba faleceu em Teresina ao sofrer ameaças de agressão, após um jogo no Estádio Lindolfo Monteiro

Os parnaibanos que estavam no mesmo ônibus afirmaram que "o companheiro foi sofreu um ataque do coração em entrar em pânico diante das ameaças". O fato não foi devidamente apurado e caiu no esquecimento.Em outro jogos tivemos ações de "moleques" lançando pedras sobre torcidas adversárias,inclusive no Estádio Albertão. Também já tivemos ataques a ônibus, com prejuizos para as empresas e promessas de vingança. Ano passado houve agressões no jogo River x Comercial em Campo Maior, até contra profissionais da imprensa, e nenhuma punição foi aplicada aos responsáveis.

E agora torcedores do Flamengo, como Teodorinho e Carlos Juremal, denunciaram que membros da torcida Flagaita, do Flamengo, foram atacados por gente da Esporão do Galo, logo após a decisão do Troféu 60 Anos de Rivengo. Até material dos rubro-negros teriam sido levados pelos agressores, membros da Esporão do Galo. O fato foi amplamente denunciado através da imprensa e registrado no Distrito Policial. Federação e clubes sabem do ocorrido.

É hora de punições severas contra esse tipo de gente nociva aos interesses do futebol piauiense. O policiamento deve ficar mais atento nos estádios e após os jogos também, para prender maus elementos e enfrentá-los com a energia necessária. Os verdadeiros esportistas merecem proteção.

A rivalidade entre clubes deve existir dentro de campo em busca da vitória e sem excessos,respeitando as regras do jogo. No nosso caso precisamos e muíto da união de todos pelo bem do futebol, por sua recuperação. Nosso trabalho não pode ser prejudicado por bandidagem. E estamos sempre aplaudindo as torcidas que levam beleza e alegria aos estádios de futebol.

VIOLÊNCIA

O Brasil inteiro sabe das ações de violência no futebol do Rio de Janeiro e São Paulo. Até o Ministério Público já interferiu e chegou a proibir a presença de torcidas organizadas. Vários elementos já foram parar nas cadeias, porém muítos continuam agindo, inclusive invadindo sedes de clubes e partindo para agressões contra jogadores, dirigentes e técnicos. O mesmo já ocorreu em outros Estados. Policiais tiveram que enfrentar os baderneiros na base da borracha.

Esta semana dirigentes do Clube de Regatas Flamengo foram até ameaçados de morte caso vençam uma partida, cujo resultado pode salvar o Vasco da Gama do rebaixamento no Campeonato Brasileiro. É um absurdo. Não pode haver tolerância com esse tipo de gente, mesmo que alguns segmentos da imprensa se manifestem em defesa da bandidagem. O esporte em primeiro lugar.

TREINAMENTO

De um modo geral o policiamento nos estádios de futebol não sabe bem o que vai fazer, antes, durante e após as partidas. A missão é muíto mais do que formar um grupo de policiais para acompanhar os árbitros na saída de campo. É necessário que o comandante conheça todas as dependências dos estádios onde as partidas são realizadas para uma correta distribuição dos policiais. E mais: que todos saibam como agir em determinadas situações.É evidente que muítos oficiais sabem disso, mas o que é feito não corresponde às necessidades de segurança em jogos de futebol. Como aqui os baderneiros ainda são poucos, é hora de agir.

Dídimo de Castro
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