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Exposição ao sol deve ser evitada após cirurgia plástica, alerta médico

Foto: Pixabay/foto gratuita

É comum nesta época do ano, muitas pessoas lotarem os consultórios de cirurgia plástica em busca do corpo perfeito para aproveitar a temporada de férias. Implante mamário e lipoaspiração estão entre as intervenções mais procuradas, mas o cirurgião plástico, Davis Barbosa alerta para a exposição ao sol após a cirurgia.

“O problema é que muitas pessoas se expõem ao sol pouco tempo depois da plástica e é preciso ter cautela, pois a tendência é a pele manchar, ficar com manchas escuras. O tempo exato depende de cada paciente, mas em geral, são 90 dias evitando a exposição direta. Os pacientes também devem evitar os banhos de piscina e mar nos primeiros dias, como uma forma de se prevenirem contra uma possível contaminação das incisões cirúrgicas”, disse.

A ação do sol induz a manchas nos locais onde existem equimoses (uma infiltração de sangue na malha de tecidos do organismo). Esse problema é visto como ‘manchas roxas’ e, no caso da cicatriz de cirurgia plástica, pode se tornar permanente. “É um problema simples, mas que causa frustração em quem se submeteu a uma cirurgia plástica, por isso é essencial seguir todas as orientações médicas”, acrescentou Davis. 

Além disso, o médico ainda alerta que o sol no pós-cirúrgico favorece que o paciente sofra com sensação de inchaço e latejamento, problemas resultantes da dilatação dos vasos sanguíneos provocada pelo calor.

“A exposição ao sol antes do período recomendado compromete o resultado da cirurgia. O período de restrição solar vai depender do procedimento a ser escolhido, bem como das características da pele do paciente. Pessoas com pele muito clara devem aguardar um período maior para se expor ao sol. Em cirurgias maiores, principalmente nas que envolvem a lipoaspiração, a desidratação é um fator importante a ser prevenido. É necessário ingerir mais de três litros de água diariamente nos primeiros dias, evitando o mal estar, que pode ser potencializado pelo calor excessivo”, completa.

O médico esclarece que estes fatores não são um impedimento para realizar a cirurgia nessa época do ano. Porém, é importante estar ciente de que o clima mais quente pode atrasar um pouco a melhora do inchaço. “Lembrando que a resposta do organismo é sempre individual, ou seja, há pessoas que incham mais e outras menos. O melhor a fazer é planejar a cirurgia, e não fazer esses procedimentos com pressa, podendo assim reservar um tempo adequado para o pós-operatório favorecendo resultados de acordo com o esperado.”, finalizou Davis.

 

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