Capacitação, financiamento, industrialização e comercialização de produtos derivados da mandiocultura, foram os temas debatidos durante dois dias no I Encontro Municipal dos Produtores de Mandioca de José de Freitas. De acordo com o líder do governo na Assembléia Legislativa, deputado João de Deus (PT), dentre os encaminhamentos, serão priorizadas a realização de curso de gestão, planejamento e definição de marca, com apoio do Sebrae, Secretaria de Industria e Comércio, Secretaria de Agricultura e Associação dos Produtores da Ema.
“Além disso, vamos lutar pela aquisição de caminhão para transporte do produto e a construção de uma casa na área da fábrica de farinha do povoado Ema. O fato é que a farinha produzida em nosso município é tradicional e melhor que muitas marcas produzidas no país, por isso, desde 2003 estamos empenhados em industrializar o produto, atendendo reivindicações da comunidade Ema”, afirmou o parlamentar e acrescentando que a idéia da fábrica surgiu ao perceber que há espaço no mercado local, desde que a farinha e a goma produzidas sigam os padrões exigidos.
“O deputado João de Deus foi o nosso principal apoiador”, revelou o presidente da Associação de Produtores do Povoado Ema, Nivaldo Santos. Segundo ele, cerca de 200 famílias serão beneficiadas diretamente com a fábrica de farinha. Para a presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadores Rurais de José de Freitas, Ana Maria, é preciso garantir também a compra dos produtos e eliminar o atravessador, lembrando ainda que o parlamentar tem levado ações importantes para o município.
Presente ao encontro, o superintendente da Conab no Piauí, José Nilson, garantiu que o programa Compra Direta vai continuar dando apoio à agricultura familiar adquirindo os produtos com garantia de preço mínimo. Quanto ao financiamento da produção, representantes do Banco do Nordeste e Banco do Brasil asseguram linha de crédito para os produtores.
Uma das propostas para aumentar e melhorar a produção, apresentadas pelos técnicos, é priorizar a cultura da mandioca, hoje plantada em consorcio com milho e feijão, além de fazer o manejo adequado do solo. Com isso, a estimativa de colheita pode sair de oito para 18 toneladas por safra em cerca de 300 hectares.
