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Pai de ginasta relata queda em casa e dores no peito antes da morte

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O pai da ginasta Jackelyne da Silva, que morreu na última quarta (16) aos 17 anos, registrou um boletim de ocorrência no 32º Distrito Policial, em São Paulo, sobre a morte da filha.

Foto - Divulgação/CBG

Segundo o relato de Marco da Silva, a ginasta sofreu uma queda em casa e passou por atendimento médico em duas oportunidades dias antes de falecer.

O boletim de ocorrência foi registrado na delegacia como "morte suspeita". O documento relata uma queda em casa no último sábado (12), atendimento em hospital e que Jackelyne morreu após parada cardiorrespiratória.

"De acordo com o pai da vítima, de 43 anos, no dia 12 de janeiro a jovem sofreu uma queda dentro de casa, onde lesionou a lombar sendo levada ao hospital. Ela foi medicada e liberada. Por conta de fortes dores nos 13, 14 e 15 de janeiro a menina voltou ao médico, sendo atendida e medicada e no último dia chegou a fazer uma tomografia na região lombar. 

Foi constatada lesão na lombar, mas não foi preciso internação. Nesse mesmo dia ela reclamou de dores no peito e gases abdominais, mas foi medicada em casa", diz o documento.

"No dia 16 de janeiro a vítima voltou a ter fortes dores no peito e foi socorrida ao UPA 26 de agosto, em Itaquera, teve parada cardiorrespiratória e não resistiu", conclui. 

O laudo sobre a causa oficial da morte de Jackelyne ainda não ficou pronto. O prazo estabelecido pelas autoridades é de até 30 dias. 

Após o registro do boletim de ocorrência, a Polícia Civil de São Paulo abriu inquérito para investigar as circunstâncias da morte da ginasta. Em nota enviada à reportagem, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que a polícia convocou testemunhas para depoimento. 

"Familiares e funcionários da unidade de saúde foram convocados para prestarem depoimento e a autoridade policial aguarda a conclusão dos laudos periciais."

A ginasta, atleta do Esporte Clube Pinheiros, foi enterrada na manhã desta sexta (18), no cemitério da Vila Formosa. Uma van com colegas de Jackelyne saiu do clube em direção ao local para as últimas despedidas. 

A reportagem entrou em contato com o pai da ginasta, que preferiu não se manifestar nesse momento de dor da família.

KARLA TORRALBA
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS)

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