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Justiça decreta nova prisão preventiva do acusado de matar Iarla Barbosa

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Foto: Divulgação/ Família da vítima

Primo, irmã, advogada, mãe e pai de Iarla, presentes no julgamento hoje no TJ.

Foi decretada, nesta terça-feira (30), nova prisão preventiva do tenente do Exército José Ricardo da Silva Neto, de 23 anos. O jovem é acusado de matar, em junho de 2017, a então namorada Iarla Lima Barbosa. Hoje, o Tribunal de Justiça do Piauí julgou o recurso da revogação da prisão preventiva do tenente, feito pelo Ministério Público, para que o acusado seja preso novamente.

José Ricardo havia sido preso após a morte de Iarla, mas depois foi solto - em fevereiro de 2018 - quando teve a prisão preventiva revogada. O Tribunal de Justiça informou, através da sua assessoria de imprensa, que será feito o acórdão para que o novo mandado de prisão seja emitido e que isso ainda deve levar alguns dias.

O Cidadeverde.com apurou que José Ricardo mora atualmente no estado do Pernambuco. Portanto, o mandado será cadastrado no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP) e um juiz de Pernambuco precisa executar a decisão para que o tenente seja preso.

O recurso impetrado pelo MPPI foi julgado na manhã de hoje pela 2ª Câmara Especializada Criminal e dois desembargadores votaram a favor e apenas um contra a decretação da prisão. O relator do processo é o desembargador Joaquim Santana Filho.

O acusado é réu confesso do assassinato e alegou que o crime foi motivado por ciúmes. O feminicídio foi praticado quando o ex-tenente e Iarla saiam de um bar localizado na zona Leste de Teresina.

“Pequeno conforto” da família
A família da Iarla disse que sente um pequeno conforto diante da decretação da prisão do tenente. “Toda a família sente um pequeno conforto, diante a dor e sofrimento de não termos mais a nossa Iarla aqui conosco”, falou o primo da vítima, Jordy Mesquita, ao Cidadeverde.com

Jordy Mesquita disse também que a família continuará pedindo por justiça. "A gente acredita que vai haver outro recurso da parte dele e a família vai continuar clamando por justiça e paz para evitar que outras famílias sofram o que estamos sofrendo. A Iarla não foi a primeira, mas exigimos que seja a última".

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Lyza Freitas
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