Cidadeverde.com

Governador levará reforma para a Assembleia e confirma fusões e extinções

Imprimir

O governador Wellington Dias (PT) deve retornar à Assembleia Legislativa do Estado nesta sexta-feira (08) para apresentar a proposta de reforma da Previdência. Entre as medidas que fazem parte desta reforma está à extinção das nove coordenadorias criadas em 2017 e medidas para arrecadar recursos para cobrir o déficit da Previdência. 

Wellington afirma que as medidas são necessárias para que o governo possa ter condições de investimentos durante o ano de 2019. Segundo ele, a prioridade é manter não só os investimentos, mas também o pagamento da folha de pagamento. 

“Tanto o que vier a ser extinto ou fundido em outra área, criada em meu mandato ou mesmo em outro mandato de outros governadores, entendo que havia uma razão de ser. Não podemos nos furtar de uma difícil realidade que vamos enfrentar em  2019. Trabalhamos preventivamente, vou encarar um ano muito duro. É melhor me prevenir porque quero manter  os salários em dia. Quero ter condições de seguir com investimentos, queremos  seguir com a adimplência, podendo ter um financiamento. Se não fizermos o dever de casa devemos ter um risco muito grande de ir na direção do que outros Estados já chegaram de atrasar salários e até mesmo de entrar em colapso”, declarou. 

O governador afirma que o corte de secretarias nãos era muito profundo. Ele cita o exemplo do presidente Jair Bolsonaro e diz não ser possível fazer grandes cortes. Segundo ele, algumas secretarias são fundamentais para o funcionamento da máquina pública. 

“O próprio presidente Bolsonaro, com seu exemplo, deu a definir que qualquer um que falar que vai governar um Estado com 10 secretarias, isso não é possível. Algumas são obrigatórias. Quero reafirmar que teremos redução de áreas, fusão de áreas, unificações, mas devo dizer que este não é o ponto principal da reforma. Nesse aspecto ele é voltado para uma necessidade, mas principalmente, para garantir uma adequação do organograma do Estado. Como quais as áreas executivas que o Estado precisa para cumprir as metas que nos comprometemos nas últimas eleições. O Piauí quer alcançar uma condição de desenvolvimento alto. Isso não é uma tarefa simples. Depende de uma capacidade de gestão extraordinária e uma das novidades é o modelo de contrato de gestão. Assim como o governador tem um contrato com o povo, cada gestor terá um contrato com o governador e assim vai ter que seguir uma meta”, declarou.

Lídia Brito
[email protected]

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais