O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros (Setut) solicitou ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) o aumento da frota em circulação para reduzir os contratempos durante a greve que completa dois dias nesta terça-feira (05). 

De acordo com o Setut, a lei de greve- que determina a circulação de 30% da frota- não estaria sendo cumprida pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários no Estado do Piauí (Sintetro).

O Setut acusa ainda os sindicalistas de fazerem piquetes nos portões de todas as garagens de transporte público impedindo a saída dos veículos e impossibilitando que os trabalhadores possam adentrar ao local de trabalho.

VEJA A NOTA NA ÍNTEGRA

O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (SETUT) solicitou ao Tribunal Regional do Trabalho, por meio de uma ação cautelar, o aumento da frota em circulação, com vistas a reduzir os contratempos para a população, que é penalizada devido ao não cumprimento da Lei de Greve pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários do Piauí (Sintetro).

O Sintetro está fazendo piquetes nos portões de todas as garagens de transporte público, impedindo a saída dos veículos e impossibilitando que os trabalhadores consigam adentrar ao seu local de trabalho.

Sintetro diz que lei de greve está sendo cumprida

O Sintetro diz que "estamos cumprindo todas as obrigações em relação ao direito de greve, mantendo o que a lei determina e estamos cumprindo isso na íntegra", informou o sindicato dos trabalhadores e que até agora não houve negociação.

"Até agora não avançamos nada. Estamos esperando que os empresários apresentem uma contra proposta diferente da que já apresentaram. Até agora só apresentaram o INPC e mais poucas vantagens. A categoria acredita muito na mudança de pensamento dos empresários em apresentarem uma proposta satisfatória para nós trabalhadores"

Usuários

Durante a greve, os usuários do transporte público de Teresina têm enfrentado até 2 horas para conseguir pegar um ônibus. Muitos estão recorrendo a motoristas de aplicativos, táxi, mototáxi ou mesmo carona para chegar em casa. 

Graciane Sousa
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