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Se o arroz é absoluto na mesa dos brasileiros, existe a possibilidade de algumas variações, vez por outra. É o caso da quinoa. Embora essa seja uma semente e não um grão, ela é conhecida como um “pseudo-cereal”, graças aos nutrientes semelhantes e por poder ser cozida e degustada como um grão.

Nativa da Cordilheira dos Andes, a quinoa (cujo nome significa “grão materno”) possui todos os aminoácidos essenciais que o organismo necessita para funcionar corretamente. Só por isso, já seria uma boa opção. Mas tem mais.

Rica em fibras, proteínas e vitaminas do complexo B, é fonte de cálcio (importante para prevenir doenças como a osteoporose) e ferro e ainda contém os ácidos graxos ômega 3 e 6, determinantes para a redução do colesterol ruim (LDL) e, consequentemente, para a prevenção de doenças cardiovasculares.

Curiosidade

A quinoa tem mais ferro que o feijão. Embora essa seja uma boa alternativa para vegetarianos e veganos, o ferro presente em alimentos vegetais não é absorvido tão facilmente pelo organismo como aquele encontrado na carne. Mas vale como um complemento.

Benefícios

Listamos algumas qualidades da quinoa: ajuda no fortalecimento muscular, previne doenças cardiovasculares, reduz colesterol, fortalece os ossos, previne doenças como osteoporose e hipertensão, ajuda no bom funcionamento do sistema nervoso, manutenção muscular e síntese de hormônios, favorece o emagrecimento, fortalece o sistema imunológico, auxilia no processo de cicatrização e é recomendada para pessoas que possuem doença celíaca.

Como consumir

A quinoa geralmente é vendida na sua versão em pó, ficando parecida com a aveia moída, mas também pode ser encontrada como grão inteiro. Os dois casos têm todos os seus nutrientes conservados e o consumo diário não deve ser feito em quantidades elevadas.

 

Fonte: Estadão Conteúdo