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No PI, Maia diz que o país vai quebrar em 2023 se não aprovar reforma da Previdência

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O presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu nesta quinta-feira (14), em Teresina, a urgente aprovação da reforma da Previdência sob risco do País quebrar em 2023. Maia visita os estados pedindo apoio para a aprovação da reforma que será encaminhada este mês pelo governo Jair Bolsonaro.   

"O país vai quebrar em 2023. Não só o Brasil, mas estados e municípios. Vamos voltar a moratória, hiperinflação, pouca capacidade privada e voltar ao ciclo da década de 80, ciclo bastante ruim", afirmou.

O presidente da Câmara esteve no Piauí apresentando linhas gerais da reforma da Previdência ao governador Wellington Dias e a bancada federal do Estado. O encontro aconteceu a portas fechadas em um restaurante da zona Leste. O economista Raul Veloso acompanhou a reunião, que teve início por volta das 14h e durou cerca de duas horas. 

Ao lado do governador, Maia confirmou que vai levar as propostas apresentadas por Wellington Dias e o economista Raul Veloso à Câmara Federal. (Veja proposta de Dias aqui)

O presidente disse ainda que foi informado que o governo Bolsonaro iria apresentar uma proposta à Casa na próxima quarta-feira (20). 

O presidente Jair Bolsonaro decidiu nesta quinta que a nova reforma previdenciária estabelecerá idades mínimas de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens.

"É claro que haverá um processo de transição, que finaliza com a idade de 65 anos para homens, mesma proposta do governo Temer", declarou, ressaltando que a tramitação não depende dele, mas dos deputados. A previsão é que o projeto começe a ser discutido em junho.

Elogiou Bebianno

Em Teresina, Rodrigo Maia elogiou Gustavo Bebianno, ministro da Secretaria-Geral, que é alvo de investigação e de ataques da família de Bolsonaro. Maia disse que Bebianno "dialoga bem" e "ajuda" o governo. 

"O ministro (Bebiano) é um quadro que tem se mostrado desde a transição, e durante todo o processo eleitoral da Câmara e do Senado, uma capacidade de articulação junto com o ministro Onix muito positivo. Ele ajuda, agora, a decisão dele continuar ou não no governo é um problema do executivo. Agora, de fato ele é um ministro que dialoga bem, tem bom trânsito comigo, não só comigo, mas com todos os líderes da Câmara", disse Maia.

Sem viés ideológico

"Ouvir do governador (Wellington Dias) pontos que podem contaminar e pontos que podem ajudar. Eu até pedir Rogério Marinho (secretário especial de Previdência do Ministério da Economia) que esperasse (entregar a proposta). Ele me disse que só apresentava na quarta. Gostaria de conversar com ele até sábado para que a gente pudesse colocar a opinião do governador do Piauí, dos deputados e dos senadores para ter um texto que vai representando um consenso...para que a gente tenha condições de fazer um debate e uma votação de reforma da previdência sem viés ideológico, com viés racional e em cima de número para que a solução seja definitiva". 

Atualizada às 16h50

O presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM-RJ), esteve em Teresina nesta quinta-feira (14) apresentando ao governador Wellington Dias e a bancada federal do Estado, linha gerais do projeto de reforma da Previdência. O encontro aconteceu a portas fechadas em um restaurante da zona Leste. O economista Raul Veloso acompanhou a reunião, que teve início por volta das 14h e durou cerca de duas horas. 

O deputado do Rio de Janeiro disse ainda que o sistema previdenciário no Brasil é “injusto e desequilibrado” e citou a importância do apoio do governador Wellington Dias. “Ele conhece muito bem o tema, tem responsabilidade e equilíbrio para nos ajudar a construir um texto na Câmara. Um texto equilibrado, que respeite os mais pobres, mas que garanta o equilíbrio do sistema previdenciário”, disse. 

De acordo com Rodrigo Maia, o sistema previdenciário hoje é desequilibrado. “É um sistema injusto, porque um brasileiro que se aposenta com um salário mínimo, porque não consegue contribuir só 15 anos, só se aposenta com 65 anos e aqueles que ganham mais conseguem se aposentar até com 54 anos, tem algumas categorias que conseguem se aposentar até com 40, então é desorganizado e desequilibrado”, destacou.

O presidente destacou ainda que a proposta de reforma garante justiça social. Ele destacou que o sistema muda o sistema de aposentadorias para os parlamentares também. “Já estava assim na proposta do Michel Temer. Na aposentadoria dos deputados ninguém se aposenta com 8 anos. É mentira. São 35 anos de serviço e 60 anos de idade. No serviço público é o único que tem idade mínima de 60 anos. Vai caminhar também para 65 anos os que ficaram no sistema, os que são antigos, servidores públicos. Agora, quem entrar no sistema daqui pra frente, com a reforma aprovada como era a proposta do governo anterior, já vai entrar no sistema normal e qual a qualquer brasileiro”, explicou.

Estiveram presentes a vice-governadora Regina Sousa, o presidente da Assembleia Legislativa, Themístocles Filho (MDB), o senador Ciro Nogueira, dentre outros parlamentares do Estado e de outros estados, como o ex-ministro dos Esportes, Orlando Silva.

Flash Yala Sena e Lyza Freitas
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