Atualizada às 11h07
O governador Wellington Dias entregou, nesta terça-feira (19), 216 camas hospitalares elétricas e 50 computadores, num total de R$ 2,5 milhões em equipamentos para o Hospital Getúlio Vargas (HGV). Alguns funcionários terceirizados do hospital aproveitaram a participação do governador para cobrar os quatro meses de salários atrasados.
Na solenidade também estavam o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto e a presidente da Fundação Hospitalar, Natália Monteiro, além de secretários e deputados estaduais da base governista.
A diretora-geral do HGV, Fátima Garcêz, explica que o projeto totaliza um valor de R$ 2.535.192,00, em aquisição de equipamentos hospitalares e administrativos. São recursos oriundos de convênios celebrados por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) e Ministério da Saúde.
Garcêz explica que essas camas elétricas vão substituir as camas mecânicas, o que vai proporcionar uma otimização na assistência ao paciente. O HGV possui hoje 349 leitos mecânicos e, agora, com a aquisição desses equipamentos, 68,76% serão substituídos por leitos elétricos.
Para a enfermeira assistente da UTI Lúcia Mesquita, as camas elétricas são capazes de adequar os ângulos e movimentos corretos em que o paciente deve se posicionar para evitar até mesmo a pneumonia associada à ventilação mecânica.
“Essas camas foram um diferencial para nós da UTI por conta de todos os nuances que ela pode proporcionar ao paciente”, explica a profissional.
Protesto
O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde do Piauí (Sindespi) também aproveitou a presença do governador Wellington Dias para protestar por melhorias para a categoria. A presidente da entidade, Edna Martins, pediu reajuste para os trabalhadores e criticou o número de terceirizados no Hospital Getúlio Vargas.
“Desde 2015 temos essa pauta de reinvindicação para a categoria. O governo também não dá reajuste para os servidores. Algumas pessoas não recebem insalubridade. Há salários diferenciados para pessoas com a mesma qualificação e um grande número de terceirizado. Precisamos de concurso. Hoje houve inauguração de equipamentos, mas o governo está esquecendo o principal, que são os Recursos Humanos, que é a mão de obra qualificada”, criticou Edna Martins.
Os trabalhadores em saúde prometem realizar protestos no Palácio de Karnak.
Da redação
[email protected]