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Idepi diz que barragem do Emparedado corre risco de menor grau

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O diretor do Instituto de Desenvolvimento do Piauí (IDEPI), Geraldo Magela, afirmou que a Barragem do Emparedado, no município de Campo Maior, não corre risco de rompimento imediato, mas que a represa requer um serviço de reparo urgente. Segundo Geraldo Magela, não há motivo para alarmar a população quanto ao risco de rompimento, mas é preciso que os reparos sejam feitos para que as infiltrações existentes na parede do sangradouro não aumentem e a barragem possa vir a romper futuramente. 

As informações foram prestadas pelo diretor nesta terça-feira (19) em entrevista ao Jornal do Piauí, depois da divulgação de um vídeo que mostra muitas infiltrações ao longo de toda a parede de contenção do reservatório. O diretor confirmou que as imagens são, de fato, da Barragem do Emparedado, feitas recentemente. De acordo com Geraldo Magela, já foi feita a licitação do projeto de reparo e o governo aguarda a liberação dos recursos provenientes da União para iniciar as obras. 

“Existem umas infiltrações na parede do sangradouro, que são na parede de concreto, uma parede bastante espessa que requer de fato a necessidade de reparo, mas eu posso dizer que a nível atual não representa um risco de que vá acontecer alguma coisa de rompimento imediatamente. Mas tomamos todas as medidas de precaução, ano passado foi feito o projeto de revitalização dessa barragem, foi licitado e estamos apenas aguardando a autorização do Ministério do Desenvolvimento, que é de onde vem o recurso para iniciar as obras de restauração das barragens do Emparedado e do Bezerro em José de Freitas”, afirmou.

Magela garante que as fiscalizações e monitoramentos são constantes. “A preocupação e monitoramento a gente tem que ter e é permanente. Agora a gente não pode alarmar quando não existe a necessidade de alarmar [...] Na situação atual requer cuidado, monitoramento, mas podemos de certa forma ficar tranquilos que está sob controle. Existe sim, reafirmo, a necessidade de se fazer um reparo urgente, mas isso não quer dizer que no momento atual ela esteja em risco. Deve ser reparado porque com o tempo (as infiltrações) vão aumentando e esse risco que é de menor grau no momento pode sim, no futuro, não esse ano, se tornar um risco  muito grande, de grau elevado”. 

De acordo com o diretor, não existe risco zero em nenhuma obra de engenharia. “Agora a gente não pode é alarmar a população quando esse risco não é muito alto. Então o que eu diria é que o risco na situação atual não é tão alarmante que vá acontecer brevemente, principalmente porque a infiltração que tem ali é numa parede bastante espessa, de concreto ciclópico, onde é pedra com concreto e as vezes na própria execução fica alguns pontos de vazios que podem passar água, mas é bastante espessa que a gente não vê esse risco. O risco seria maior se essa vasão fosse no encontro do sangradouro com a parede de terra ou na parede de terra”. 

 Foto: Reprodução/ TV Cidade Verde

Lyza Freitas
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